Cozinha de Memória
crônica selecionada para compor a coletânea REVISITANDO O PASSADO, 2024.
projeto Apparere.
Contos, minicontos, crônicas, poesias, nonsenses e outros assuntos que agradam e perturbam na mesma proporção, sempre ao meu estilo.
PREMIAÇÕES LITERÁRIAS
2007 - 1ª colocada no Concurso de poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia O FILME;
2010 - Menção Honrosa no Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto A CARTA;
2012 - 2ª classificada no Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto O BEIJO DA SERPENTE;
2012 - 7ª colocado no concurso de blogs promovido pela Cia dos Blogueiros - Araçatuba-SP;
2014 - tEXTO selecionado pela UBE para ser publicado no Jornal O Escritor- edição 136 - 08/2014- A FLOR DE BRONZE //; 2014 – Menção honrosa Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto LEITE QUENTE COM AÇÚCAR;
2015 – Menção honrosa no V Concurso Nacional de Contos cidade de Lins, com o conto MARCAS INDELÉVEIS;
2015 - PRIMEIRA CLASSIFICADA no 26º Concurso Nacional de Contos Paulo Leminski, Toledo-PR, com o conto SOB A TERRA SECA DOS TEUS OLHOS;
2015 - Recebeu voto de aplausos pela Câmara Municipal de Araçatuba;
2016 – 2ª classificada no Concurso Nacional de contos Cidade de Araçatuba com o conto A ANTAGONISTA DO SUJEITO INDETERMINADO;
2016 - classificada no X CLIPP - concurso literário de Presidente Prudente Ruth Campos, categoria poesia, com o poema AS TUAS MÃOS.
2016 - 3ª classificada na AFEMIL- Concurso Nacional de crônicas da Academia Feminina Mineira de Letras, com a crônica PLANETA MULHER;
2012 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura
2017 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura
2017 - 13ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de abril de microconto Escambau;
2017 - Classificada no 7º Concurso de microconto de humor de Piracicaba.
2017 - 24ª classificada no TOP 35, na 2ª semana de outubro de microconto Escambau;
2017 - 15ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de outubro de microconto Escambau;
2017 - 1ª classificada no concurso de Poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia PERMITA-SE;
2017 - 11ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de outubro de microconto Escambau;
2018 - 24ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - Menção honrosa na 4ª edição da Revista Inversos, maio/ com o tema Crianças da África - Poesia classificada BORBOLETAS AFRICANAS ;
2018 - 31ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - 5ª classificada no TOP 7, na 1ª semana de junho de microconto Escambau;
2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 3ª semana - VII de junho de microconto Escambau;
2019 - Classificada para antologia de suspense -segundo semestre - da Editora Jogo de Palavras, com o texto OLHO PARA O GATO ;
2019 - Menção honrosa no 32º Concurso de Contos Cidade de Araçatuba-SP, com o conto REFLEXOS DO SILÊNCIO;
2020 - 29ª classificada no TOP 35, na 4ª semana - VIII de Prêmio Microconto Escambau;
2020 - Menção honrosa no 1º Concurso Internacional de Literatura Infantil da Revista Inversos, com o poema sobre bullying: SUPERE-SE;
2020 - Classificada no Concurso de Poesias Revista Tremembé, com o poema: QUANDO A SENHORA VELHICE VIER ME VISITAR;
2020 - 3ª Classificada no III Concurso de Contos de Lins-SP, com o conto DIÁLOGO ENTRE DUAS RAZÕES;
2020 - 2ª Classificada no Concurso de crônicas da Academia Mogicruzense de História Artes e Letras (AMHAL), com a crônica COZINHA DE MEMÓRIA
Cozinha de Memória
crônica selecionada para compor a coletânea REVISITANDO O PASSADO, 2024.
projeto Apparere.
Esta foto aqui é uma relíquia.
Estão nela duas figuras queridas:
meu querido avô Vitório Baraldi
e seu amigo Agostinho Ferreira,
sogro do Walter Hermógenes.
Jogadores de baralho.
Encontravam-se para fazer dupla.
Um jogava com o outro,
às vezes passavam a tarde sorrindo para a vida,
porque entendiam, em seus tempos desacelerados,
que a simplicidade
era a receita da felicidade de ambos:
amigos do mesmo naipe, sábios em suas esperanças.
Em suas mãos calejadas
as cartas dançavam soltas
e eu continuo não entendendo nada de baralho,
mas entendo de avô.
Seus saberes interpretavam as comédias da vida
e no cassino de suas vivências
esses amigos perceberam
que embarcar
no jogo da amizade
era sempre a melhor jogada para viver e ganhar
qualquer batalha com honestidade.
Quem tem um avô como eu,
de riso gostoso e guardião de histórias, não o esquece
jamais.
Amigos dele eram amigos da nossa família também.
Adoro escrever sobre os meus queridos.
Poema selecionado para compor a Coletânea de Poetas Brasileiros- 2024, pela Editor Persona.
IMAGEM DE OUTRORA - Rita de Cássia Zuim Lavoyer
Olhando a imagem de outrora
de um sertão onde a esperança impera
e de aurora que não tem fim
voltei para minha saudade
que nunca se foi de mim.
Pela manhã, minha criança
acorda
e apanha, no horizonte onde o
sol castiga a terra,
a natureza que o quer homem
convidando-o à incerteza que
nunca se encerra
prendendo-o aos desafios da
seca e da fome.
No entardecer já é sertanejo
com o suor correndo no corpo
que carrega su’alma guerreira
para sustentar a vida que
segue
e desbravar do seu limite a
fronteira.
À noite, a voz da solidão
acorda a imagem que não tem
fim
e encontro nela a criança,
a esperança, a vida e o sertão
que nunca se foram de mim.
Sabendo, agora, que viver era
lei
relembrando as lutas que com
as secas travei
num tempo em que meu espelho
emperra
vejo-me velho criado de
infância
de joelhos querendo a terra.