CLASSIFICAÇÕES EM CONCURSOS LITERÁRIOS

PREMIAÇÕES LITERÁRIAS

2007 - 1ª colocada no Concurso de poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia O FILME;

2010 - Menção Honrosa no Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto A CARTA;

2012 - 2ª classificada no Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto O BEIJO DA SERPENTE;

2012 - 7ª colocado no concurso de blogs promovido pela Cia dos Blogueiros - Araçatuba-SP;

2014 - tEXTO selecionado pela UBE para ser publicado no Jornal O Escritor- edição 136 - 08/2014- A FLOR DE BRONZE //; 2014 – Menção honrosa Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto LEITE QUENTE COM AÇÚCAR;

2015 – Menção honrosa no V Concurso Nacional de Contos cidade de Lins, com o conto MARCAS INDELÉVEIS;

2015 - PRIMEIRA CLASSIFICADA no 26º Concurso Nacional de Contos Paulo Leminski, Toledo-PR, com o conto SOB A TERRA SECA DOS TEUS OLHOS;

2015 - Recebeu voto de aplausos pela Câmara Municipal de Araçatuba;

2016 – 2ª classificada no Concurso Nacional de contos Cidade de Araçatuba com o conto A ANTAGONISTA DO SUJEITO INDETERMINADO;

2016 - classificada no X CLIPP - concurso literário de Presidente Prudente Ruth Campos, categoria poesia, com o poema AS TUAS MÃOS.

2016 - 3ª classificada na AFEMIL- Concurso Nacional de crônicas da Academia Feminina Mineira de Letras, com a crônica PLANETA MULHER;

2012 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura

2017 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura

2017 - 13ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de abril de microconto Escambau;

2017 - Classificada no 7º Concurso de microconto de humor de Piracicaba.

2017 - 24ª classificada no TOP 35, na 2ª semana de outubro de microconto Escambau;

2017 - 15ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de outubro de microconto Escambau;

2017 - 1ª classificada no concurso de Poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia PERMITA-SE;

2017 - 11ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de outubro de microconto Escambau;

2018 - 24ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de janeiro de microconto Escambau;

2018 - Menção honrosa na 4ª edição da Revista Inversos, maio/ com o tema Crianças da África - Poesia classificada BORBOLETAS AFRICANAS ;

2018 - 31ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;

2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;

2018 - 5ª classificada no TOP 7, na 1ª semana de junho de microconto Escambau;

2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 3ª semana - VII de junho de microconto Escambau;

2019 - Classificada para antologia de suspense -segundo semestre - da Editora Jogo de Palavras, com o texto OLHO PARA O GATO ;

2019 - Menção honrosa no 32º Concurso de Contos Cidade de Araçatuba-SP, com o conto REFLEXOS DO SILÊNCIO;

2020 - 29ª classificada no TOP 35, na 4ª semana - VIII de Prêmio Microconto Escambau;

2020 - Menção honrosa no 1º Concurso Internacional de Literatura Infantil da Revista Inversos, com o poema sobre bullying: SUPERE-SE;

2020 - Classificada no Concurso de Poesias Revista Tremembé, com o poema: QUANDO A SENHORA VELHICE VIER ME VISITAR;

2020 - 3ª Classificada no III Concurso de Contos de Lins-SP, com o conto DIÁLOGO ENTRE DUAS RAZÕES;

2020 - 2ª Classificada no Concurso de crônicas da Academia Mogicruzense de História Artes e Letras (AMHAL), com a crônica COZINHA DE MEMÓRIA

CLASSIFICAÇÕES EM CONCURSOS

  • 2021 - Selecionada para a 6ª edição da revista SerEsta - A VIDA E OBRA DE MANUEL BANDEIRA , com o texto INILUDÍVEL ;
  • 2021 Selecionada para a 7ª edição da revista SerEsta - A VIDA E A OBRA DE CECÍLIA MEIRELES com o texto MEU ROSTO, MINHA CARA;
  • 2021 - Classificada no 56º FEMUP - com a poesia PREPARO A POESIA;
  • 2021 - Classificada na 7ª ed. da Revista Ecos da Palavra, com o poema CUEIROS ;
  • 2021 - Classificada na 8ª ed. da Revista Ecos da palavra, cujo tema foi "O tempo e a saudade são na verdade um relógio". Poema classificado LIBERTE O TEMPO;
  • 2022 - Classificada no 1º Concurso Nacional de Marchinhas de Carnaval de Araçatuba, com as Marchinhas EU LEIO e PÉ DE PITOMBA;
  • 2022 - Menção honrosa na 8ª edição da Revista SerEsta, a vida e obra de Carlos Drummond de Andrade , com o texto DIABO DE SETE FACES;
  • 2022 - Classificada na 10ª ed. Revista Ecos da Palavra, tema mulher e mãe, com o texto PLANETA MULHER;
  • 2022 - Classificada na 20ª ed. Revista Inversos, tema: A situação do afrodescendente no Brasil, com o texto PARA PAGAR O QUE NÃO DEVO;
  • 2022 - Classificada na 12ª ed. Revista Ecos da Palavra, tema Café, com o poema O TORRADOR DE CAFÉ;
  • 2022 - selecionada para 1ª antologia de Prosa Poética, pela Editora Persona, com o texto A FLOR DE BRONZE;
  • 2022 - Selecionada para 13ª edição da Revista Ecos da Palavra, tema MAR, com o poema MAR EM BRAILLE;
  • 2022 - Classificada para 2ª edição da Revista Mar de Lá, com o tema Mar, com o poema MAR EM BRAILLE;
  • 2022 - Classificada para 3ª Ed. da Revista Mar de Lá com o microconto UM HOMEM BEM RESOLVIDO;
  • 2022- Classificada com menção honrosa no 34º Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto O CORTEJO DA MARIA ROSA;
  • 2022- Classificada pela Editora Persona com o conto policial QUEM É A LETRA L;
  • 2022 - Classificada no Concurso da E-33 Editora, Série Verso e Prosa, Vol.2 Tema Vozes da Esperança, com o poema POR ONDE ANDAS, ESPERANÇA? ;
  • 2023 - Classificada na 15ª edição da Revista Literária ECOS da Palavra, com o poema VENTO;
  • 2023 - Classificada para coletânea de poetas brasileiros pela Editora Persona, com o poema CUEIROS;
  • 2023- Selecionada na 23ª ed. da revista Literária Inversos com tema "Valores Femininos e a relevância do empoderamento e do respeito da mulher na sociedade contemporânea", com o poema ISSO É MULHER;
  • 2023 - Classificada no Concurso de Contos de Humor, Editora Persona, com o conto O PÃO QUE O QUINZIM AMASSOU;
  • 2023 - Classificada no Concurso de Poesias Metafísica do Eu, Editora Persona, com o poema QUERO OLHOS ;
  • 2023 - Selecionada pra a 11ª Edição da Revista SerEsta, A vida e obra de Paulo Leminsk, com o poema EL BIGODON DE CURITIBA ;
  • 2023 - Classificada no 1º concurso de poesia do Jornal Maria Quitéria- BA, com o tema " Mãe, um verso de amor", com o poema UM MINUTO DE SILÊNCIO À ESSAS MULHERES MÃES;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol. 4, tema Vozes da Solidão, editora E-33, com a crônica A MÃE;
  • 2023 - Selecionada para a 9ª ed. da Revista Mar de Lá, como poema O POETA E A AGULHA;
  • 2023 - Classificada no concurso de Prosa Poética , Editora Persona, com o texto QUERO DANÇAR UMA MÚSICA CONTIGO;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.5, tema Vozes do Sertão, editora E-33, com o poema IMAGEM DE OUTRORA;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.6, tema FÉ, Editora E-33, com o poema OUSADIA POÉTICA;
  • 2023 - CLASSIFICADA para a Antologia Embalos Literários, Editora Persona, com o conto SEM AVISAR;
  • 2023 - Classificada na 18ª edição da Revista Literária ECOS da Palavra, com o poema FLORES, com o poema O PODER DA ROSINHA;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.7, tema AMIZADE, Editora E-33, com o poema AMIZADE SINCERA;
  • 2023 - Classificada em 8ª posição no Prêmio Castro Alves, na 33ª ed. Concurso de Poesia com temática Espírita, com o poema SOLIDARIEDADE;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.8, Vozes da Liberdade, tema , Editora E-33, com o poema REVOADA;
  • 2023 - Classificada para a Antologia Desejos profundos - coletânea de textos eróticos , Editora Persona, com o poema AGASALHA-ME;
  • 2023 - Classificada para antologia Roteiros Adaptados 2023 - coletânea de textos baseados em filmes, Editora Persona, com o texto BARBIE, UMA BONECA UTILITÁRIA;
  • 2023 - PRIMEIRO LUGAR no Concurso , edital 003/2023 - Literatura - seleção de projetos inéditos, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de Araçatuba, com o livro infantojuvenil DENGOSO, O MOSQUITINHO ANTI-HERÓI;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea Cronistas Contemporâneo, pela Editora Persona, com o texto A CONSTRUÇÃO DE UMA PERSONAGEM;
  • 2024 - Classificada para 19ª edição da Revista Literária Ecos da Palavra, com o poema A PASSARINHA;
  • 2024 - Classificada para a 13ª edição da Revista Mar de Lá, com o poema O TORRADOR DE CAFÉ;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea "Um samba no pé, uma caneta na mão", tema carnaval, pela Editora Persona, com o poema DEIXA A VIDA TE LEVAR;
  • 2024 - Selecionada para compor a coletânea "Revisitando o Passado", promovido pelo Projeto Apparere, com a crônica COZINHA DE MEMÓRIA;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea de Poetas Brasileiros,2024, Editora Persona, com o poema IMAGEM DE OUTRORA;
  • 2024 - Selecionada para compor a Antologia JOGOS DO AMOR, promovida pela Revista Conexão Literária, com o tema O jogo do amor, poema classificado: TENHO MEDO;
  • 2024- Selecionada para 20ª ed. da Revista Literária Ecos da Palavra, com o tema INFÂNCIA, com o poema DEBAIXO DE UMA LARANJEIRA;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea SOB OSSOS E SERPENTES, da Tribus Editorial, com o conto, com 9.999 caracteres, O BEIJO DA SERPENTE,
  • 2024 - Selecionada para a 21ª Edição da Revista Literária Ecos da Palavra, com o poema REVOADAS;
  • 2024 - Selecionada para a Coletânea de poemas Intimistas Existencialistas, com o tema A Arte do Eu, promovido pela Editor Persona, com o poema GOTAS DA CHUVA ;
  • 2024 - Selecionada para compor a antologia NÓS , textos de autoria feminina pela SELO OFF FLIP, com a crônica MULHER, FONTE DA ÁGUA;
  • 2024 - Classificada na 27ª Edição do Concurso da Revista Literária Inversos, com o tema "Culinária Típica da Festa de São João", promovido pela Academia de Letras e Artes de Feira de Santana (ALAFS) e Academia Metropolitana de Letras e Artes, com o poema SEU ZEQUINHA NO SÃO JOÃO DO NORDESTE;
  • 2024 - Classificada no concurso Literário MEMÓRIAS DE AFETO, promovido pela Lítero Editorial, com o poema O TORRADOR DE CAFÉ;
  • 2024 - Selecionada para compor a 22ª edição da Revista Ecos da Palavra , temática Animais, com o texto ORAÇÃO DOS BICHINHOS ;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea de Microconto-2024, promovido pela Editora Persona, com o microconto ROSTO;
  • 2024 - Selecionada para compor a coletânea A POESIA SUBIU O MORRO, promovido pela Editora A Arte da Palavra, com o poema PERMITA-SE;
  • 2024 - Classificada para compor a Edição 23 da Revista Ecos da Palavra, com o poema QUANDO EU SENTIR;

sábado, 25 de agosto de 2018

AOS POLICIAIS

AOS POLICIAIS
Não deveriam ler um texto sobre morte. Por isso, peço-lhes perdão, mas o escrevi por ter muitos Policiais a chorar. Gostaria de compor uma Ode a eles, meus escritos seriam mais brandos, belos e até bajuladores. Mas não! Embora os Policiais sejam merecedores de epopeias, hoje, faço-lhes uma prosa com o tom da elegia. Por isso minhas palavras escorrem como sangue. Aqui, elas não terão outra cor, uma vez que a realidade sobre a segurança, em todas as partes, compele-nos a meditar quanto a nossa cooperação para com esses benfeitores que, com seus dons, nos protegem a todos.

Será um dom? Pode, numa relação desigual de poder existir mais fuzis nas mãos de malfeitores que viaturas, armamentos e Policiais para vencerem os crimes sem que esses Humanos não contassem com recursos Divinos? Que nome dar ao sacrifício dos Policiais que fazem da sua vida o escudo protetor para o seu próximo? Coragem?

Clamamos por segurança. Queremos todos, das mais variadas patentes, a nosso favor, porque são eles, os Policiais civis e militares, que ganham para isso. Que sejam heróis então! Deveria existir cemitério para heróis. Que tolice! Heróis não morrem!  Só o homem morre. Policiais morrem! Policial morto serve pra quê? Só para dar ibope nas páginas e canais de terror policial? Não há páginas, nem canais que divulgam  os medos, as angústias, as frustrações, as necessidades, as ações humanitárias dos Policiais! Não precisam?  Os brutos não choram, não riem? Não! Porque os barulhos das bombas que eles têm que enfrentar não são maiores  que o silencioso grito que aperta do Policial a jugular. Ao Policial compete-lhe desativar suas bombas no próprio peito, sem alardes. 

Um Policial morto é um cadáver a mais no cemitério; é um filho a menos para o conforto dos pais. Um Policial morto é um número a mais nas estatísticas do crime; é um pai a menos para auxiliar os filhos. Um Policial morto é um ganho a mais para o bandido; é um funcionário a menos na folha de pagamento. Um Policial morto é um discurso a mais para o político; é um irmão a menos para os diálogos. Um Policial morto é um sarcasmo a mais para o traficante; é um companheiro a menos na corporação. Um Policial morto é um choro a mais no leito do cônjuge; é uma esperança a menos para um futuro melhor.  Um Policial morto é uma vela a mais que se queima, é uma sociedade a menos com segurança.

Tudo isso e muito mais é possível com a morte de um Policial que recebe homenagens  que ele não vê, nem ouve mais. E a sua família, Policial? E a sua família?  Depois ela recebe o auxílio funeral que não supre a sua ausência e, ainda, como recompensa dão-lhe uma medalha.

É cruel demais esperar que um Policial morra para homenageá-lo depois. O corpo do falecido não sente, não vê e nem ouve mais as palavras dos discursos a seu favor.  Ele quer, precisa de silêncio para usufruir da segurança que sempre mereceu.  Mas se fosse possível consultar-lhe as entranhas, ali, onde suas bombas foram desativadas, a sua voz, talvez, profetizaria o futuro e nos responderia a pergunta: qual é o nosso futuro, Policial, sem a graça da sua proteção?  

Sem respostas, cumpre-nos continuarmos acreditando que Infinita é a bondade de Deus, mas algo a mais deve surgir de nós, a nosso favor e nossa proteção, porque os Policiais,  esses seres humanos que não trazem os coletes da onipotência, estão sendo alvejados covardemente e morrendo por nós.

Deixo o meu silêncio e a minha vergonha por não valorizar a contento este profissional de quem tanto precisamos: O POLICIAL. Este, que por amor à farda, à profissão e em respeito ao seu juramento, tem dado a vida pelo irmão. Isso não é ter dom. Isso é ser Divino.

Rita de Cássia Zuim Lavoyer


sábado, 11 de agosto de 2018

MINHA HOMENAGEM A TODOS OS PAIS DO PLANETA

Tentei reunir algo original para homenagear os pais de todas as espécies. Mas qualquer semelhança é mera coincidência.  Não tenho  intenção nenhuma de cometer plágio, muito menos caluniar!   

 Pais, recebam minha homenagem 

Painguangue -  primeiro pai dos araçatubenses.

Paixa-d’água- Voti! Será que era o pai do departamento de esgoto?
Paidre – pai casado com a maidre e tem um filho fraide e distribui hóstia.

PAImeirense – pai de vários filhos  sãoPAIlinos.
SãoPAIlilino – só tem um filho, que é de proveta, e joga no Corinthians.
PAItido – não tem partido nenhum, mas fornece o produto da proveta.

Paigay – “Pai, pagou minha faculdade? “  - Paigay filho! Paigay!
Paiculdade – pai que dá o diploma para o filho.
Paimito – pai que é servido em rodelas e diz que é intriga da oposição.
Paipira –  é um pai matuto.
Paixão – pai apaixonado.
Paichão – pai capacho.

Paixote - pai anão.
Paixinho –  pai que acha que  vai crescer.

Pairedão – pai que virou muro de lamentações.
Paipagaio – pai que fala e ronca quando dorme.
Paicilo-  paictéria em forma de bastonetes.
Painela – pai de um cozinheiro.
Paiano- pai que nasceu na Bahia.
Pailangandã- pai que não usa mais cuecas.
Paifona – pai que tem um imenso mau gosto.
Paifetina- pai que vive à custa de paistituta.
Paiteta – pai que amamentou os filhos.
Paiçoca – pai violento, vive ‘çocando’ os filhos. 
Paitelmim – assassinou os filhos por achá-los parasitas.
Paião – pai que arrasta pé à moda de sanfona.
Pailarina – é o próprio Cisne cor-de-rosa.
Paitrão -  Tem filha que é santa, igual a mãe dele.
Pailítico – tem filho na cadeia hereditária do congresso.
Paistel – pai gordo e cheio de vento.
Paifuné – pai que adora fungada no cangote.
Pãibra - pai que se retrai quando tem dor.

Paído - não se levanta quando cai: “Mamãe, papai tá paído no banhelo.”
Pailerma – tem 70 anos, acha que o filho é dele e espera a mãe
da criança ir levantá-lo no “banhelo”.

Paijama – coitado, será que ninguém vai levantar o velhinho
do chão do “banhelo”?

Paia – pai ama de companhia.
Paio – pai? ô!  claro que o filho é dele.
Paia – pai que conta mentiras.
Paijé – tem um monte de filho jeguinho.
Pailila- pai que vive depilando o seu sansão.
Paibricante- fabrica filhos para receber bolsa filho, vale filho...
Paicção – um bando de pais bons pra daná!
Páicil – pai que não consegue ser difícil.
Paicilitador- pai que facilita a vida do filho.
Paicínora – pai que comete crime contra o filho.
Paitrocínio – à mão armada, extorquiu o filho.
Pailação-  conversa entre pais em ambiente fechado.
Paic-simile- pai técnico na reprodução de filhos impressos.
Paidigado – pai que vive cansado, fadigado.
Paisão – pai galináceo, excelente para ser assado.
Paitrina- os filhos fazem o nº 1 e o nº 2 na cabeça dele, depois dão descarga.
Paiola – pai que aderiu à gaiola da castidade pra prender o passarinho.
Paigapau – pai-vai-com-os-outros. Invejoso.
Paitati-Paitatá – dupla de PAIaços que agrada os filhos dos outros.
Paictância- pai que é o orgulho dos filhos.
Paideiro- pai que toma cuidado para o filho não queimar a rosca.
Paistilha- pai que pigarreia quando quer reprimir.
Paivém- pai que vai, pai que vem, mas nunca fica.
Paivoso- pai que vive com raiva.
Pai-brasil- pai que tem  madeira dura e avermelhada.
Pai-de-arara- carrega os filhos retirantes.
Pai-de-sebo- pai que todo filho quer trepar, mas  não consegue.
Pai-mandado – sem comentários
Pailatino- pai que fez o filho aos poucos, lentamente.
Pailista- pai que anota tudo.
Paipérrimo – pai que vendeu os filhos pra ganhar um trocado.
Paistola- pai que não nega fogo.
Pailismã- pai a quem os filhos atribuem poderes extraordinários.


Pair-play – pai que só joga limpo.
Pailheiro - tem de tudo no bolso, inclusive uma agulha, menos dinheiro.
Paiquerador – vive paquerando as amigas da filha.
Paisagista – Faz cara de paisagem quando é pego paquerando as amigas da filha.
Paioneta – pai de uma mosquetão.
Paicu -  pai peixe. Verdade!
Paiacu     Será que é peixe espada?

Pairafernalio - possui todos os equipamentos para ser pai. 
Pailavra – pai que lavra a roupa, passa, cozinha e não tem palavras para agradecer.
Paiciente -  pai que  sabe tudo, mas fica doente por causa disso.
Pailetó -   pai que dá  livro ao filho e diz: “Lê, tó!”
Pailitó – pai que tem o livro devolvido. “Pai, li, tó!”
Pailiglota - nem com todas as línguas consegue conversar com  o filho.
Paitim – Pai língua morta.
Paipim -  é o apelido do paicaxeira, pai que só come mandioca.
Paiquidô – pai lutador de jiu-jitsu.
Paisquim – sei lá, deve ser pai de algum jornalista.
Pairriga – Acha que um dia dará a luz e perderá a barriga.
Paim -  pai biológico do Caim.
Paivão – pai que é destaque em escola de samba.
Paidoso- pinta os cabelos para se mostrar mais jovem que o filho.
Pailido – pai que perdeu a cor
Paicato  - deixa os filhos botarem fogo em tudo, mas fica na dele.
Paioral – pai de fanhoso. “Paior pai do pundo.”
Paior – o maior pai do mundo
Paionese – quando toma uma atitude faz a maior salada.
Pairionete – manipulado pelos filhos.
Pailígno –pai maléfico
Painequim- pai que enfeita vitrine de loja.
Paignólia- pai ornamental. Só serve pra isso.

Paidicuro – pai que pega no pé do filho.
Paiolho – pai que quando quer bater, gruda nos cabelos dos filhos.
Paignético- pai que só atrai problemas.
Paioria- pai da maioria das crianças da cidade.
Paijestade – é o rei do lar.
Paigão- pai sem batismo
Paicato- pai que curte a paz
Paisena –  pai que vive com o bumbum assado.
Paipe – apostou os filhos no jogo de baralhos.
Pailavrão- para resumir, cortou o Pinto do sobrenome.
Pailioso- pai de muito valor.
Paisana- pai que vive com traje de pai.
PAIÚSCULO – PAI com letra maiúscula
Pai – homem que honra compromisso assumido com o filho.

autoria - Rita Lavoyer




quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Bendita doença, Berenice!



Bendita doença, Berenice!

 Então, Berenice?  Analise o quadro dentro do qual você se encontra e, por tabela, acabou envolvendo os seus queridos. Estão todos tão queridos agora, não é mesmo, Berenice? Observe que há, de fato, males que vêm para o bem. Ah, como você foi ótima para resolver as pendengas dessa família, Be-re-ni-ce!

Percebeu que nos últimos dias a família sentou-se à mesa para o almoço e não reclamou de nada? Não, não percebeu. Agora não se senta com eles. Ultimamente você tinha sido má! Há  salsinha nos alimentos, mas eles foram muito bons com você. Comeram tudo e não reclamaram, Be-re-ni-ce! Nem gritaram porque o cotovelo de um esbarrou no do outro... Interessante...

Vou lhe contar uma coisa: você está fazendo milagres! Há quanto tempo não há arranca rabos por causa do controle remoto da televisão? Não há brigas por causa da demora no banheiro? Não há “bateção” de portas quando não entram em acordo por algum simples motivo? Não estouraram o cartão de crédito. Não há mais a necessidade de você implorar para saírem do celular e irem dormir porque já é madrugada e daqui a pouco têm que acordar para irem à aula... Ninguém mais, na sua casa, perde a hora. Vão a pé à padaria, ao cabeleireiro, à academia, à lanchonete, ao inglês, à dança... Dizem que precisam caminhar!  Berenice, você não existe!

Você percebeu o quanto a casa está organizada? Os quartos, viu os quartos? Nada fora do lugar e o cheiro de limpeza está sensacional! Confessa que você não tinha talento para arrumar aqueles quartos, não é mesmo Be-re-ni-ce!?

O que é isso, mulher? Até com o cachorro você conseguiu com que deem volta duas vezes ao dia? Confessa, você fez feitiço, misturou alguma química na alimentação deles e depois fez lavagem cerebral?  Berenice, você pode acabar presa se souberem que o sistema militar começou a imperar livremente na sua casa. Se cuida, se a enjaulam, não voltará mais para casa.

Que coisa feia! Agora tudo o que você fez acham bonito? Negócio chato essa melação de dizerem que não sabiam que você fazia isso, fazia aquilo... “Nossa, não sabia que você tinha esse talento”. Berenice do céu. Você está fazendo esse seu povo tirar leite de pedra. Eles não pensam nada disso a seu respeito não. Estão falando assim porque estão com dó de você.

Ah, Berenice, se fosse você dava aqueles berros que você sempre deu porque vivia perdendo a paciência com tantos problemas que tinha que resolver sozinha. Agora não. Quem resolve os problemas são eles. Aliás, os problemas acabaram. Berenice, acho que os problemas era você.

Be-re-ni-ce, minha linda! Ainda bem que você ficou doente. Bendita doença, Berenice! Quantas vezes chorou só, ajoelhou só, rezou só para que a harmonia reinasse em seu lar com sua família. Suas preces foram ouvidas e a paz que reina em seu lar, agora, é a prova da sua fé.

Está chateada porque não pode fazer suas tarefas diárias, não é?  Mas... não tem mais tarefas! Dividiram-nas entre eles de tal forma que sobra tempo para todos virem lhe dar um beijo no quarto e voltarem para os seus celulares. Sim, também tem a funcionária que contrataram para lhe fazer companhia. Não, não se preocupe porque está tudo na ponta do lápis, excluíram, cada um, os seus supérfluos e o orçamento ficou no tamanho exato. Dizem que vai sobrar dinheiro, vão fazer uma reserva,  guardar para quando você puder, lhe pagarão uma viagem. Aquela que há anos protelou para evitar que estivessem juntos  no carro porque as discussões eram certas desde a saída até a chegada. Ah, Berenice, agora você poderá ir, estão tão maduros, não vão mais desmerecê-la onde quer que esteja.

O tempo passa rapidamente. Berenice, você tem uma família linda. Como os educou bem! Já estão crescidos, alicerçando sonhos, querendo-os realizados. São calmos, cuidadosos com você. Formaram-se cidadãos de bem.  Seus parentes que não se suportavam, resolveram suas mazelas e vêm juntos a sua casa.  Veja se não é uma bênção! Até visitas está recebendo? Suas unhas estão bem cuidadas, mas precisa passar um batom. Está tão pálida!

Nossa, quantas mudanças aconteceram nessa casa. Uns trouxeram flores. Alguém trouxe um prato, acho que uma torta para o café da tarde. Que reviravolta, Berenice. Você que sempre serviu agora será servida.  Tem cheiro da sua torta predileta. Está sentindo? Vão lhe trazer um pedaço. Alegre-se, Berenice, lembraram-se de você!

Berenice! Berenice!
Berenice?
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Autora- Rita Lavoyer