Cara amiga, assim eu a tratei durante este mês de março, período em que pude apresentar um pouco do meu trabalho. Aliás, não deveria chamá-lo trabalho, mas catarse por ser uma forma de aliviar o meu peito e os nós que, às vezes, eu mesma os ato. Eu sou assim, cheia de sobe e desce porque a minha vida não é um mar de rosas, mas há as rosas e elas têm espinhos, ao mesmo tempo em que elas enfeitam, machucam.
A todos os que acompanharam a coluna “ Mulheres”: homens, mulheres, adolescentes, amigos, papagaios e adeptos a assuntos “sexopsicoecológicos” o meu muito obrigada.
Aos que acharam o número do meu telefone, apesar de ele não constar na lista, e me ligaram dizendo que eu sou meio louca, mas que gostaram do que leram, o meu muito obrigada e parabéns pelo esforço que fizeram para me localizar, mas não se esforcem mais, por favor!
Agradeço e parabenizo a minha mãe que me tem por filha. Aos meus irmãos, idem. Obrigada aos meus filhos sem os quais não seria o que eu sou.
À direção deste Jornal que me possibilitou esta imensa oportunidade, dizer apenas MUITO OBRIGADA é pouco. Então, que todos os meus agradecimentos recaiam sobre esta família ‘FOLHA DA REGIÃO’ em forma de orações.
À minha sogra um abraço e, ao meu marido, que me carregou nos braços durante muitos anos para eu poder chegar até aqui e poder andar com segurança e dizer tudo isso a vocês, eu ofereço a ele muitas Ritas e que Deus o ajude.
A Deus agradeço a tudo, simultaneamente, em orações.
Mulher! Parabéns por ser Mulher. Carregar esse manto não é para qualquer um. Por isso é que somos Mulheres, porque temos a competência para isso.
Deve ter observado que usei várias vezes a palavra ‘contramão’. De propósito. Quando vejo o mundo andando em uma mesma direção, me desvio dos controles remotos padronizados fincados nas mãos de certos grupos que manipulam cabeças. Eu coloco o meu capacete de louca e certas ondas não me atingem. Faço a minha piracema e desovo minhas controvérsias. Ser louca, às vezes, me faz muito bem, me cura da minha própria insanidade. Confesso uma coisa: Eu erro tanto, tanto, que às vezes eu falo a mim mesma que é hora de parar, mas há uma força que eu conquistei nos meus ‘pedidos de perdão’ que não me deixa desistir. Essa força quer que eu faça sempre para errar mais e, assim, continuar pedindo perdão. Acho que o perdão gosta de mim. Os acertos são poucos, mas significativos.
Tudo em você, Mulher, é sagrado. Ame muito, mas ame ao extremo. Nesses momentos de entrega você será feliz, pode crer. A dor de um rompimento amoroso é menor do que a angústia de não tê-lo vivido. Aquela passa; esta, não!
Não fique sozinha, arrume um companheiro que, antes de tudo, lhe tenha respeito para ambos trocarem carícias. Há pessoas honradas ainda, acredite! Precisamos do contato com o outro, independente de qual sexo você escolher para amar. O importante é que você ame muito sem medo do amor.
Todo amor vale a pena.
Acredite nisso! Eu acreditei. Hoje sou mais feliz do que antes porque quanto mais mulheres existirem dentro de mim, mais eu amo e mais ainda precisarei de Deus e a Ele recorrerei diariamente, agradando-O. Deus é Todo Sabedoria; eu, um pouquinho esperta!
Fiquemos com Ele, agora e sempre.
Beijão em você!
Imagem: meuslivrosweblog.com
5 comentários:
Rita, eu que te agradeço pela oportunidade de ter contato com tua literatura, com tua arte... Admiro-te muito como escritora e como pessoa. Um grande beijo.*K*
Rita... lindo seu blog e esse texto de agradecimento, digno de admiração... não só por suas belas palavras, mas principalmente porque você merece tudo isso. Merece suas realizações, como mãe, mulher, filha, profissional. Sou sua fã e quero acompanhar seus passos como blogueira também. Parabéns por toda a felicidade que existe dentro de você e por todas as Ritas que você deu vida para nos alegrar.
Beijinhos
Olá, Rita!Lendo o texto encontrei o retrato do seu caráter neste trecho:"Essa força quer que eu faça sempre para errar mais e, assim, continuar pedindo perdão. Acho que o perdão gosta de mim. Os acertos são poucos, mas significativos."Inúmeroas pessoas perderam a guerra , perderam os familiares, perderam tdo por desconhecerem o valor da humildade, o valor do sentimento chamado perdão e mais ainda, o ato abençoado de saber pedir perdão
E é essa qualidade q move a sua capacidade de continuar, de ir em frente, de transpor barreiras, enfrentar dificuldades, expor sua rica diversidade de sentimentos bons, mts vezes até invejado por alguns , mas reconhecido por muitos.Adorei a crÔnica bem como tsd as outras.
"Todo o amor vale a pena", lembra Rita no seu texto. Todos dizem isso, mas não com a certeza dela, que não desperdiçou palavras.
Seu blog continua lindo! Você também!
Carinho,
Jorge
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