Acha que eu estou brincando? Quando alguém afirmar que bullying não é brincadeira, acredite! Quando alguém disser que cyberbullying ( bullying na internet) não é brincadeira, bote fé! Quando alguém falar que workplace bullying (bullying no trabalho) não é brincadeira, creia!
Você sabe o que é sexting? É o bullying através de fotos e textos sexuais. Para mim isso é gravíssimo! Você acredita?
Pesquisas comprovam que mais de 30% dos pais não tomam conhecimento do que os seus filhos fazem na internet. Sempre achei que fosse 70%. Vivo atrasada! Eu procuro não me deixar induzir pelos resultados de pesquisas. Basta que aconteça um caso grave, para que sejam tomadas providências, principalmente no que se refere à vida de nossas crianças.
A “Beatbullying”, uma instituição inglesa, efetuou pesquisa com adolescentes entre 11 e 18 anos e constatou que pelo menos 1/3 dos entrevistados já receberam mensagens ofensivas pela internet.
Essa Rita está piorando na chatice, eu sei! Vou relatar o que eu imagino. Nada aqui é verdadeiro. É tudo fruto da minha mente.
Menininha tira fotos, ”nua”, no seu celular e as remete, por alguns meios eletrônicos, ao seu queridinho namorado.
Tá! Eu quero rir, porque ela não sabe realmente o que está fazendo, mas sabe, porque é “ligadinha”, o que é um celular e para que serve o tal aparelho.
Daí que o amorzinho dela mete-lhe o pé no traseiro e fica com aquela foto linda dela peladona em seu poder. Vai fazer o que o garotão? Mostrar aos amigos, ou não? Ele é um santinho...
A foto da “criança” sai rolando por aí. A garota entra em parafusos, bem naquele que já lhe falta. Tadinha! Tão criança e já tem um celular? Então tá, ela não sabia das consequências, porque eu apenas relato fruto da minha imaginação.
Tô peganu pesadu. Vô manerá! Isquici, é ‘’di menor’’ ela.
Voltando ao rumo do assunto.
Sexting é outra nova (pra mim que sou besta), mais já é assunto velho para justiça, porque tem fotos e textos pornôs entrando nas residências sem que os pais saibam.
Tô sabendo! É culpa da escola, não é? Dela e de todos os funcionários que não vigiam aquela meninada toda que entra no banheiro com celular moderno que tira foto.
Quer saber? Há alunos que o lugar deles não é a escola. Eles não têm espírito para aquele ambiente. Mas as estatísticas precisam apresentar números bem baixos de crianças fora dela. Vamos pôr lá dentro. Professor ganha bem pra quê!?
Bem, por eu não saber qual o lugar certo pra eles, vou deixá-los na escola mesmo. É uma solução pra esse meu enredo.
Tem mais! Eu imagino que há pais que nunca foram à uma reunião escolar. Quando o diretor os chama para relatar o comportamento do filhinho, (faz de conta que ele se saiu prejudicado) entram na escola com gangue para, quando não apedrejarem o prédio, baterem no professor.
Se o fenômeno bullying invadiu as escolas, é culpa de pais que não souberam e não sabem pôr limites aos seus filhos que, provavelmente, são vítimas de maus tratos em casa, saem e praticam o que assistem, vitimando inocentes que só pretendem ficar quietos nos seus cantos. Tá! Tô mal mesmo de imaginação.
Até quando vamos aturar que pais fujam de suas responsabilidades de educadores, formem delinquentes dentro de casa e os depositam dentro das escolas para perturbar a vida de alunos que querem estudar e de professores que querem trabalhar?
Putz, Rita! Você só escreveu besteira até agora.
Amigo leitor, perdoe-me, por favor! Eu queria falar sobre a gravidade desse novo fenômeno sexting, que é a divulgação de conteúdos eróticos, sensuais e sexuais com fotos pessoais de jovens, que competem entre si quem tem mais acesso às suas fotos na internet, mas fui tomada pelo fervor da minha imaginação. É que eu gosto de ficção, sabe? Se você não gosta, quando me vir aqui de novo pule a página.
Rita Lavoyer é professora, escritora.
Pós-graduada em Linguística e Crítica Literária e Pós-graduanda em Psicopedagogia.
11 comentários:
Seria muito bom mesmo se tudo isso fosse ficção.
Na internet corre cada tipo de foto
que dá pra arrepiar o cabelo; fale, continue falando, mesmo pregando no deserto, o que aliás, parece não estar ocorrendo porque movimentos já surgem...foi a sementinha que você plantou.
Rita, bom dia! Quando a gente pensa que viu tudo, aparece coisa pior.
Obrigada pela pertilha!
Um grande abraço!!!
Temos que ficar atentos aos nossos correio eletrônica, aos sites que nos são enviados, quando eu suspeito de alguns deleto imadiatamente.
Meu cuidado maior é com meu filho de 12 anos, daí fico sempre fuçando as comunicações dele.
O bullying en qualquer lugar é horripilanta e traumatizante.
Todo o cuidado é puco.
Parabéns mais uma vez.
Abraço
Oi, Rita. Seu blog tá cada vez melhor. Obrigado pelo carinhoso comentário no Consoantes Reticentes. Um beijo grande e agradecido.
Olha Rita, é FODA a gente tirar os outros pela gente, tenho lente cor de rosa e me surpreendo com as barbaridades que acontecem em tão tenra idade esses tipos de violência.
É difícil superar esses traumas, ter discernimento do que acontece e como agir e até reagir.
Agradeço as dicas, são muito válidas.
Bjão
Belo e bem colocado post.
Um abraço
Sem palavras, ficou simplesmente perfeito o texto. Gosto muito do assunto que escreve e de como lida com ele. Meus Parabéns.
Abraços
Tudo isso fosse fruto de nossa imaginação, seria ótimo! Assunto sério, mesmo. Crianças sexualizadas cada vez mais cedo e cada vez mais pessoas que se utilizam de textos ou fotos para se divertir da maneira errada. Parabéns pelas colocações, pois é um tema que preocupa muitos de nós! Quisera eu, em minha inocência poética, que as crianças de hoje fossem como as crianças de antigamente. Quisera eu, em minha idealização de direitos, que leis fossem mais promissoras nesse sentido, para punirem aqueles que praticam quaisquer tipos de bullying. Continue assim, Rita! Abraços, Marina Toledo.
Mais uma vez tenho que lhe felicitar pelo texto, afinal, botar o dedo na ferida não é para todos, mas sim pra quem tem respeito pelo próximo e coragem.
Parabéns!!!!!
Oi Rita
Sorria vc está sendo filmada!
Existem mecanismo de bloqueio que ajudam as famílias defenderem seus "pequeninos".
Se vc pudesse divulgar algo, desse tipo, para acompanhar o texto seria muito bom para todos.
Muito bom...
Abração
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