Há muito, ouvimu e lemu nus nuticiáriu os probrema que os povo de Araçatuba infrenta por conta dos ‘buracus’ abertos em cada rua dela.
_ Tapem! Tapem!
_ Tapo! Tapo!
E nada de taparem.
Se nóis analisá pelo lado obvis da coisa, chegaremos a umas concrusão obvias nas vias dos fatos.
Quem governa Araçatuba, realmente ama ela. Por isso, os buracu.
Nóis, os recramantes dos “Tapem! Tapem!” somos os verme que transitamu por sobre a pele desta terra. Os buracu nada mais é do que cada um dos interstícios hipotéticos entre as moléculas deste corpo chamado Araçatuba e sobre o qual pisamos. Num sabi u qui é isso? Intão?! Recrama dus buracu pro quê?
Se nóis cai dentro desses pequenos orifícios é porque nóis é realmente uns verme. Somos menores que os buracu, razão pela qual recramamus deles. Ninguém, nem os vermes, gosta de ser menor do que o nada. I óia, tô falanu craru pra todo mundo intende. Si tampar os buracu, Araçatuba morri. Mais morri de morte matada, que é diferente de morte morrida.
Então? Quem governa Araçatuba num ama ela mesmo? São cientistas de causa pensada. Defendem a tese : “tenho o maior tesão por ela”. Por isso, dia e noite, noite e dia “flaudem” ela. Amam ou num amam ela ?
Sô caipira, mais sô isperta ô!
Vamu vorta pros obvis e as vias dos fatos. Se os buracu tão pra fora, o conteúdo tá pra dentro. Logu, quem é o conteúdo, sinão Araçatuba? Igual u nosso corpo, apesar de verme, é um corpo.
Dentro da nossa pele tem um recheio e esse recheio de vez em quando precisa sorta uns cheiro. Se não tiver buraco vai sorta por onde? Araçatuba não tinha essa oportunidade, coitada, até alguns anu atrás, já pensaram? 92 anus seguranu gás! Ainda bem que, agora, tá nas mão de gente séria, humanas mesmo. Ama ela, di frente e dis costa. Si tampa us buracu, o que vai acontece?
Ta danu pra intende? Joga caminhões de terra nos buracu pro ce vê o que se sucede. Asfixia ela! Aí, ninguém mais arriba a bichinha. Deixe os caminhão di terra segui outro curso, sô! Se ocês discorda do que to dizendo, então tenho outra solução:
Tirem – na do buraco, primeiro, pois ela está “encraterada”. Se virem cada um dos dedinhos dela, puxem-no, salvando-a. Estaremos, desta forma, atendendo ao seu pedido de socorro. Enquanto há vida há esperança na qual devemos nos agarrar. Se assim não fizermos, seremos, de fato, uns vermes e cairemos na mesma vala onde jazem os que, há anos, dizem que “a ama” mas a violentam em todos os sentidos.
“Estupre, mas não mate!” É tese pra quem gosta de buracos e sobre os quais gozam suas verborragias.
Atenção! Esse texto é uma republicação. Foi publicado no Jornal Folha da Região em maio/2008.
Fazendo uma matemática. Hoje, Araçatuba está com 102 anos. O problema do asfasto persiste há pelo menos 10 anos.
7 comentários:
A madame vai mi discurpá mas num gostei deste dedo de prosa. Uai, num cansu di trocá pneu estourado e desentortá, quando dá, pontas de eixo do meu "furioso" inda temu qui iacuitá que semu vermi? Pode tampá us buracu qui ainda vai ficá um montão di coisa pra arrumá. Ói dona, a solução é um povo largá mão di trocá votu pur camiseta, tenis e empregu pors familiá, tomoá vergonha na cara, isto sim....i eu num sô vermi não. Si so, so como aqueles qui protege o organismu, conservando Ph, etc..como o tar di Bacilo de Doderlein ( viu dona, sô chiqui di inteligente)
É... Coisa séria. Se não 'tapa os buracus', imagina o resto.
Prefeituras do interior são assim, característica brasileira: ou a administração é impecável, ou o desmando é total.
Para melhorar isto só Rita Lavoyer mesmo!
Beijos,
Jorge
Meus caros leitores. Há cidadãos araçatubenses cheios de garra, ainda, com o propósito, principalmente, de arrumar a casca do asfalto que ainda resta. Arthur Leandro Lopes, grande cidadão araçatubense é exemplo disso.
Obrigada
Rita Lavoyer
Ouvi ja por 2 vezes nos últimos dias do "seu" prefeito Cido Sério,que não tá preocupado em tapar buraco das ruas não...quer tapar os buracos da alma...do coração....ué...pensei que ele fosse prefeito...mas acho que deve ser pastor...padre.......ou seria....DEUS??????????
Fêssora, inté eu, legítima verminosa, funçonára púbrica já disvalorizada, mi vitimei nestes diachos de buracos mas... quem liga? O Cido, que eu perava que fizesse, num faiz! ´Só Jisuis! Beijo! PS: Dorei os iscritin da sinhora!!
Tá certa, Dona Rita. Melhor deixar os "buracus" como estão. Haja ironia, heim? Gostei demais da conta. Um beijo.
Eita, Buracatuba!!!
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