Amanhã, dia 03/01/2014, vou novamente atrás para resolver este assunto.
Enquanto isso, você que me lê, não jogue o seu medicamento vencido no lixo, na pia ou no vaso sanitário.
Voltei hoje, 16/12/2013, às 10h10, a ligar e conversar com o mesmo funcionário que me atendera no dia 11/12/2013. Mostrou-se, realmente, muito interessado em encabeçar esta ação, resolvendo não só um conflito de alguns cidadãos que se reuniram em campanha aqui no Condomínio Residencial Edifício Ipanema, recolhendo os medicamentos vencidos. Mas em uma ação conjunta, como discutimos, poderemos, sim, resolver, se não completamente, pelo menos uma parcela do mal que fazemos ao meio ambiente.
Uma campanha poderá surgir em Araçatuba. Não temos a intenção de consertarmos o mundo, mas se não fizermos a nossa parte estaremos destruindo não só o nosso, mas o mundo de todos.
Rita Lavoyer: 16/12/2013. Eu creio! Não estou neste mundo por acaso!
Se ninguém se mobilizar, tudo segue como antes.
Assisti
à uma palestra no Comitê da Cultura de Paz, cujo assunto era o meio ambiente.
Entre tantos ensinamentos que foram
transmitidos, um despertou-me para uma falha que há muito eu cometia.
Até
então não tinha, sequer, levantado a hipótese de que descartar remédios na pia
ou jogá-los no lixo faria tanto mal ao meio ambiente. Fazer o quê? sou lenta!
Aprendi
que os medicamentos são compostos de elementos químicos, alguns
pesadíssimos, que se descartados incorretamente:
despejados na pia ou jogados no lixo, o conteúdo não é dissolvido, simplesmente,
porque é descartado.
Em
contato com a natureza, essas químicas e conservantes, dependendo da sua potência, atingem o
lençol freático de forma devastadora. Pensava: se faz bem para saúde, vai
fazer um bem danado para o esgoto, despoluindo-o. Estava completamente enganada. Esse medicamento
descartado servirá, exclusivamente, para fazer mal, muito mal à saúde da
Natureza.
Após
apreendida a lição, tendo consciência do meu saber sobre o malefício que eu
estava causando, foi me dando um mal estar tremendo, mas nada fazia para que
esse problema, em mim, fosse sanado.
Como a carga no lombo estava pesando, tratei de equilibrar uma parte,
repartindo-a com mais alguém que me pudesse ajudar, ajudando-se também.
Levei
ao conhecimento da nossa síndica que, de imediato, topou recolher os
medicamentos vencidos dos apartamentos. Elaboramos uma campanha no prédio e agora, aqui no Condomínio Edifício
Ipanema, os medicamentos vencidos, ou que sobram, são depositados em um
recipiente apropriado para armazená-los com segurança, sem prejuízo a ninguém. Pelo menos grande
parte dos condôminos tem colaborado, lotando nosso reservatório. Foi matéria no
caderno “Condomínios” do mês de dezembro do Jornal Folha da região.
E
agora? Vamos continuar fazendo a nossa
parte. Levaremos aonde nossa coleta?
E
vamos daqui, vamos de lá. Pá daqui! Pá de lá! Orientações super claras de quem
nos atendeu, profissionais competentes que sabem o que fazem e por que fazem.
Puxa,
estava respirando com mais tranquilidade: eu me despertava para um ato humanitário, estava me
sentindo mais gente, até que me falaram em preço. Preço? Preço! Matei ali mesmo o meu lado humanitário.
Para
tudo a gente tem que pagar? Até para fazer bem à Natureza? E a campanha aqui no
condomínio está andando há meses e o resultado nos satisfazendo! Vou ter que
pagar para recolherem?
Quero
registrar aqui que, em todos os lugares que eu fui buscar informações sobre o
descarte desse material, todas as pessoas foram atenciosas, deram as mesmas
informações responsáveis, porque sabem da gravidade de esse material atingir o
lençol freático, todas as pessoas com as quais falei conhecem as legislações e
todas sabem para onde enviarem esse tipo de material, porque há esse tipo de trabalho
sendo feito nos postos de saúde. Mas, enfim... condomínios não se enquadram,
por quê? Houve uma série de explicações
sobre isso também.
Então... paga??
-
Mas vamos buscar o material, tem custo
de deslocamento, tem fichas que precisam ser preenchidas, temos que relacionar
os medicamentos, temos isso... temos aqui...
-
Para! Para tudo isso a taxa que estão cobrando é pouca - concluí no pensamento, mas não disse nada para
não despertar o meu lado humanitário escondido, pondo a mão no bolso.
Acredito
até que eu tenha feito alguma coisa errada, precipitando-me em alguns pontos. E
deixei de entender outras coisas também. Até acho que estou errando publicando este texto, mas vou continuar
errando.
Hoje, 11/12/2013 falei com
outra pessoa, de um outro lugar que, por ética, não o mencionarei aqui, porque
me disse que vai me responder até amanhã.
A
pessoa foi tão clara e tão honesta em
tudo que ela me disse (como as anteriores também foram) dentro
da sua responsabilidade no posto que ocupa que até fez renascer o meu lado
humanitário, explicando-me , inclusive, sobre os custos que existem para esse
tipo de coleta, o que eu já sabia.
Eu
confio que dessa pessoa poderá nascer uma campanha de conscientização em
Araçatuba sobre o correto descarte de medicamentos e o seu destino final. Essa
pessoa está no lugar certo. Já estou fazendo a minha oração para ela, que já é
feliz, mas será ainda mais, porque conhecerão o tamanho da sua competência. Amei!
Vamos
nos unir para uma campanha dessa natureza: Recolher o medicamento vencido para descartá-lo
no local adequado, evitando assim, danos maiores ao meio ambiente.
Façamos
a nossa parte, porque a Natureza não pode engolir aquilo que não nos serve mais.
Quanto
a pagar, vamos ver o que vai acontecer. Boa sorte à Natureza!
Rita Lavoyer
3 comentários:
Lugar adequado....Em Araçatuba? Onde?
Estou esperando resposta, José Hamilton! A pessoa que me atendeu é excelente. Tenho certeza de que saberá.
Veja a data da postagem: 2013.
A pessoa que atendeu...uma andorinha só nao faz verão.
A farmácia que vendeu o medicamento deveria se encarregar do vencido.Repassaria o custo do trabalho para o laboratório fabricante. Se eu fosse dono de laboratório nao aceitaria se não fosse remédio de receita médica. ASSIM, acaba-se com a auto medicação, que é a grande desgraça da saúde.
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