De risadinha em bastidores, passa à bafafá.
No congresso dos dedos-duros
quem tem que defender o seu
não pode vacilar.
O da Educação, que não tem educação,
apontou o seu dedo fura bolo
pru’ma turma que o Cun...
O Cunha tem que bajular.
Como pode, o chefe da educação,
não conhecer do seu dedo a função?
Tadinho, mostrando a sua inocência,
vomitou as verdades dos achacadores.
Na sessão das transparências,
situação e oposição mostraram suas garras,
destilando incompetências.
Um lado ameaçou retaliação,
até a aposentadoria entrou na questão.
Snif, emocionada estou!
Cid perdeu a razão:
por um dedo mal usado,
o da Educação foi exonerado.
Neste País os dedos dos políticos
são sérias questões de piadas.
Uns mostram, outros cortam
para chegarem ao promontório.
Estando lá, fascina-lhes a lambança,
e seus dedos viram supositórios.
Nessa politicalha quem não morre mata
para não largar o osso
e o CID “cidanô” certinho:
neste momento experimenta
o que significa ser povo -
- está sentindo que dedo de presidente
sempre age mais grosso.
O ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão na tarde desta quarta-feira (18) à presidente Dilma Rousseff, que aceitou.
O pedido ocorreu logo depois de o ministro participar na Câmara dos Deputados de sessão em que declarou que deputados “oportunistas” devem sair do governo. “A minha declaração na Câmara, é obvio que cria dificuldades para a base do governo. Portanto, eu não quis criar nenhum constrangimento. Pedi demissão em caráter irrevogável”, declarou o ministro.
Do plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, chegou a anunciar a demissão antes mesmo de ter sido oficializada.”Comunico à Casa o comunicado que recebi do chefe da Casa Civil comunicando a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes”, anunciou Cunha no plenário.
Depois, a Presidência da República divulgou a seguinte nota oficial:
“Nota Oficial – O ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da pasta.
Secretaria de Imprensa -Secretaria de Comunicação Social Presidência da República.
Ao invés disso, Cid Gomes dirigiu-se ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o dedo em riste e vociferou: “Prefiro ser acusado de mal educado a ser acusado de achacador como ele [Cunha], que é o que dizem dele as manchetes dos jornais”.
Antes, o ministro já havia dito que quem é da base aliada do governo tem de votar com o governo. “Ou larguem o osso. Saiam do governo.”
Assim que deixou a Câmara, o ministro foi chamado para ter uma conversa com a presidente Dilma. A demissão de Cid é uma tentativa do governo de evitar que a relação com a Câmara dos Deputados se complique mais ainda, o que aproximaria a possibilidade do Planalto ver derrotados no Congresso projetos de seu interesse.
2 comentários:
HAHAHAHAHAHA... Seria cômico, Rita, se não fosse trágico!!! Essa é a "PÁTRIA EDUCADORA"? Pelo andar da carruagem... estão assinando também com o "dedo"...
HAHAHAHAHAHAHA...
E não é Célia Rangel?? Um sujo falando do mal lavado. Eta, país engraçado este!
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