Meu conto publicado na Revista Barbante, Volume XIII – Núm. 100 – 15 de junho de 2025
PARTE I DE II - Edição especial de número 100
páginas 46 e 47 .
Contos, minicontos, crônicas, poesias, nonsenses e outros assuntos que agradam e perturbam na mesma proporção, sempre ao meu estilo.
PREMIAÇÕES LITERÁRIAS
2007 - 1ª colocada no Concurso de poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia O FILME;
2010 - Menção Honrosa no Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto A CARTA;
2012 - 2ª classificada no Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto O BEIJO DA SERPENTE;
2012 - 7ª colocado no concurso de blogs promovido pela Cia dos Blogueiros - Araçatuba-SP;
2014 - tEXTO selecionado pela UBE para ser publicado no Jornal O Escritor- edição 136 - 08/2014- A FLOR DE BRONZE //; 2014 – Menção honrosa Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto LEITE QUENTE COM AÇÚCAR;
2015 – Menção honrosa no V Concurso Nacional de Contos cidade de Lins, com o conto MARCAS INDELÉVEIS;
2015 - PRIMEIRA CLASSIFICADA no 26º Concurso Nacional de Contos Paulo Leminski, Toledo-PR, com o conto SOB A TERRA SECA DOS TEUS OLHOS;
2015 - Recebeu voto de aplausos pela Câmara Municipal de Araçatuba;
2016 – 2ª classificada no Concurso Nacional de contos Cidade de Araçatuba com o conto A ANTAGONISTA DO SUJEITO INDETERMINADO;
2016 - classificada no X CLIPP - concurso literário de Presidente Prudente Ruth Campos, categoria poesia, com o poema AS TUAS MÃOS.
2016 - 3ª classificada na AFEMIL- Concurso Nacional de crônicas da Academia Feminina Mineira de Letras, com a crônica PLANETA MULHER;
2012 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura
2017 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura
2017 - 13ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de abril de microconto Escambau;
2017 - Classificada no 7º Concurso de microconto de humor de Piracicaba.
2017 - 24ª classificada no TOP 35, na 2ª semana de outubro de microconto Escambau;
2017 - 15ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de outubro de microconto Escambau;
2017 - 1ª classificada no concurso de Poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia PERMITA-SE;
2017 - 11ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de outubro de microconto Escambau;
2018 - 24ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - Menção honrosa na 4ª edição da Revista Inversos, maio/ com o tema Crianças da África - Poesia classificada BORBOLETAS AFRICANAS ;
2018 - 31ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - 5ª classificada no TOP 7, na 1ª semana de junho de microconto Escambau;
2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 3ª semana - VII de junho de microconto Escambau;
2019 - Classificada para antologia de suspense -segundo semestre - da Editora Jogo de Palavras, com o texto OLHO PARA O GATO ;
2019 - Menção honrosa no 32º Concurso de Contos Cidade de Araçatuba-SP, com o conto REFLEXOS DO SILÊNCIO;
2020 - 29ª classificada no TOP 35, na 4ª semana - VIII de Prêmio Microconto Escambau;
2020 - Menção honrosa no 1º Concurso Internacional de Literatura Infantil da Revista Inversos, com o poema sobre bullying: SUPERE-SE;
2020 - Classificada no Concurso de Poesias Revista Tremembé, com o poema: QUANDO A SENHORA VELHICE VIER ME VISITAR;
2020 - 3ª Classificada no III Concurso de Contos de Lins-SP, com o conto DIÁLOGO ENTRE DUAS RAZÕES;
2020 - 2ª Classificada no Concurso de crônicas da Academia Mogicruzense de História Artes e Letras (AMHAL), com a crônica COZINHA DE MEMÓRIA
Meu conto publicado na Revista Barbante, Volume XIII – Núm. 100 – 15 de junho de 2025
PARTE I DE II - Edição especial de número 100
páginas 46 e 47 .
https://revistabarbante.com.br/
CLIQUE ABAIXO PARA LER A REVISTA
Volume XIII – Núm. 99 – 08 de junho de 2025
ENVIEM SUAS COLABORAÇÕES PARA O NOSSO NOVO EMAIL
7revistabarbante7@gmail.com
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://revistabarbante.com.br/wp-content/uploads/2025/06/completabarbante08062025.pdf
Máquina para a poesia - postada na página 78 da Revista
Máquina, afirmam que Poesia é a
“antítese de lugar comum”. Estou aqui a maquinar mil coisas e ver se um verso,
pelo menos, vingue. Tenho para os meus dedos teclado com muitas funções, para
preencher a tela do meu ringue. Busco um lugar especial, onde eu possa abrigar
meus escritos, meu fardo. Mas, no amontoado sem ordens, não acho
nenhum! Do mundo das letras já beijei a lona e aprendi que o Universo já
é lugar comum.
Como achar tinta e enxugar meus prantos (por enquanto, falta-me expressão distinta), se eles despertam sinceros, transparentes? Como é difícil usar palavras apenas, se imagens múltiplas brotam em minha mente. Farto-me de letras desbotadas; ainda não tenho as nobres que se sobressaiam nesta saia justa, e que se distingam neste meu engenho.
Tenho vontade de ser uma máquina, porque poeta é ter passado, sentimentos, é gente que não traz em si o dom do esquecimento. Tenho vontade de ser toda em lata, produzir poesia sem cheiro de mofo, porque de carne, pelo e pele sofro. Tenho vontade de ter um motor com ritmo bem particular. Que o neologismo lhe encha o sistema, para que qualquer engrenagem me possa pulsar.
Tenho vontade de ter ombros fortes, para poetar o mundo e não senti-lo. Que minha estrutura não se vergue às críticas e minha máquina nunca perca o estilo. Tenho vontade de ser bem moderna, iluminista, impedir que o meu lírico se expresse mais. Ser programada para acertar a métrica e ser vanguarda para outras originais.
Quero ser máquina porque ela é o perfil do homem, e o homem é uma ilusão real. O ritmo, os versos, as estrofes serão untados com o óleo amniótico que lhes for peculiar. Quero nas veias graxa, lubrificante e meus parafusos os quero signos para semiótica.
Quero ser máquina com voz e tweeter, porque silêncio é lugar comum, e nunca mais me ouvir dizer que, com as letras, viverei melhor. Quero que meu automático não perca a cadência. Quero isso, porque ser máquina é obediência. Quem sabe a máquina seja a nova ferramenta para engrenar novo estilo às poesias? Porque máquina é feita para acertar e, nesta arte, geralmente eu erro. Quero ser máquina com estro bem vasto, porque, comigo, eu já não me basto.
Quero ser máquina, ser um avatar. Desfuncionar clichês e desmontar expressões surradas. Ter GPS para à Poesia mostrar-lhe o destino, onde ela possa parir o que traz de mais divino. Quem sabe um dia minha poesia vingue, pegue seu rumo, saia de mim e encontre um mundo mais curado, com emoções inteligentes. E que seu fruto seja abençoado e povoe um infinito ainda não inventado.
Não posso prender o que me foi dado livremente. Seria, meu e dela, o fim. E se ela se for, e este meu fado, um dia, for falado, que ela o ouça e queira retornar. Vai me encontrar com ombros tão cansados, suportando o fardo dos meus sonhos sonhados.
Se quando máquina eu for obsoleta, que a evolução da língua me faça humana. Com um metal risque, sobre minha ferrugem, uma Lua nova: inspiração antiga para um coração que ama.
Se acaso isso acontecer um dia, que minha poesia, então, me enterre em si. Encontre a máquina que um dia eu fui e descanse sua beleza sobre tudo qu’eu consegui sentir.
Porém... Se a poesia não me quiser mais, do meu ringue desligarei a tela para que ela possa descansar em paz. E se quiser, de fato, encontrar um lugar especial, onde louvem sua originalidade, terá que comigo, voltar a fazer par. Aí, sofrerá, de novo, na minha lavra.
Para ela criarei a liberdade: lugar
excêntrico por natureza. Lá irei colocá-la. Nesta feita, as antíteses lhe farão
sala. Por ela colherei o milagre poético: plantar matéria e espírito com uma só
palavra.
Enfim... Se nem eu, nem a máquina, atingirmos esta meta, registro-me aqui: deixe minha prosa aberta e, sobre mim, um alerta: aqui jaz este alguém comum que, desobediente, não desistiu de ser poeta.
PÓ DO TEMPO, poema classificado na antologia POEMA SOBRE O TEMPO, promovido pela Revista Conexão Literatura.
Pó do
tempo
O tempo quis passar correndo,
mas enfiei minha mão na poeira
que ele arrastava rasgando a sua
cortina.
Conforme ela corria, ia formando um plissado de pó
no tempo parado pela palma da minha mão.
No plissê pendurei o meu laço e soltei a minha palma.
O pó caiu no chão, o plissado ficou liso.
O laço voa no tempo esperando que eu lhe puxe a fita.
O mundo girou parado
e tudo
ficou no lugar do movimento.
Só eu fiquei fora dele.
O laço parou de voar.
Caiu sobre a minha face
plissada pelo tempo.
Autoria Rita de Cássia Zuim Lavoyer
https://fabricadeebooks.com.br/poemassobreotempo7.pdf
site onde podem ser lidos os poemas classificados nesta edição.