Oia , quando pedem nois vorta. Vorta pra fala de disamor de homi cum muié, de muié de cadáver, de pai santo e pai capeta, de fio vagabundo que bate na mãe por causa da mistura, de sogra intão, eta assunto bão pra prega o reio.
Nóis fala de poesia, nóis fala do dia-a-dia e de porcarias também. Quando dei pra fala im cadáver, dois homi desceram do salto pra briga cumigo. Mais óia, fiquei achanu que eles também eram amantes do defunto. Mimosos! Mais nóis também fala de buraco, sô!
Quando inventei de fala em buracu deu curti cirquiti em um monte de paviu curtu, as energia foi pras venta deles e viraru ventilador, jogaru estrume pra tudo quanto foi canto. Meu computador, que Deus o tenha sempre ligado, ficou todinho lambuzado. Xi, fedeu! Foi tanta porcaria que inté dava pra tampá os buracu das rua pra dá uma chance pros buracu das calçadas que estão esperanu vaga pra ir pras ruas. Credo! Mais num é desses buracu qui vou falar hoje, não. É um buraquinho que antigamente era meio compridinho. Cabia inté uns quatro dedos dentro dele, tamanho a largura da vala. Se a mão fosse delicada dava inté pra pôr as duas bem incuidinhas.
Tinha homi que punha a mão e tirava retrato só pra registrar a proeza dele, sô! Oia, hoje, com a tecnologia, perderam o prazer e infiá a mão dentro do buracu; faz só cas pontinhas dos dedos mesmo, o pior é que nunca é o primeiro, quando chega a sua vez a teclinha tá toda suada. Faz tu tu tu e pronto, a vez já é do outro. O povo sai da casinha que pareci mais a noiva na véspera, é puro sorriso na cara, mesmo sem ter o buracu, pode?
Bão, quem entende bem memo de narrativa e de dedos sabe que isso são só introdução, pro trem fica bão memo tem que te clímax. Sabe o que é climax? É a relação dos membros de um período..., é o que faz a cena fica quente, às vezes chega até ao delírio, ai! Como o espaço é curto e o tempo também, vamos logo entrar em delírio porque já tem homi que não pois o dedo na coisa ainda e já tá gritando o desfecho. Calma! Não grite porque o negócio não tem mais buracu agora é eletrônico pode queima suas coisa, sô! E por falar em buracu, deixe os buracu gente! Virgem! Sem buracu não dá mais pra meter o dedo. No nariz dos outros, mente suja!
Então, tão percebenu que tô cheganu no fim e não vai dá tempo de fazer o clímax. Relaxa! Gozado oceis, né! Mete o dedo no lugar errado e depois não assumi que é pai dos problemas. Já que o clímax que oceis esperava alcançar com o dedo mixou, vai logo pro desfecho, mete a língua.
Tem urna que tá cheia de buracu, mais tem buracu que pode mete toda urna dentro que mesmo assim não vai tampar. Então, pediru pra escreve, tô escrevenu, agora eu peço: Vote nos pior, se os bão ganhá num vai ter mais buracu. E aí, vão se meter no quê?
2 comentários:
ói dona, eu num sei quem falo mais qui é verdade, eu num tenhu dúvida:
¨na política a gente consegue eliminar os piores mas nunca elege os melhores¨
Mais cumadi dona Rita...muié, isso é coisa qui si digui? mandá votá nu pió?
a sinhnora é formadora di opinião, muié letrada e considerada, qui qui é issu?
U votu devi di se feitu com consciência mesmo que dispois o fiu da...quer dizer, u santu viri diabu. uai!!!!!!!
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