Coluna "Mulheres" Jornal Folha da Região 15/03/2009
Qual a imagem que eu tenho sobre mim? Qual a imagem eu projeto sobre mim? Será que o outro está me vendo da forma com que pretendo ser vista? Qual a imagem que está fazendo sobre você mesma? Mulher, é com você que eu estou falando!
“Eu quero morrer!” ou “eu vou morrer, vocês vão ver!”
Mulher, há várias formas de “se morrer’’. Se você é uma dessas que se expressa pedindo a morte, desculpe-me, mas já está morta e ainda não se deu conta. Morrer não é assim não, quero e pronto! Pra morrer há de se ter postura! Se age assim, está levando consigo as pessoas que a rodeiam. Se estiver desarmonizada com o universo chamado “Você” , igualmente estará com o pequeno mundo dos mortais. Só para lembrá-la, a morte não é a solução para os problemas de ninguém, se assim a julga é porque já não vê luz no caminho escuro que insiste percorrer. O que está te faltando é a luz de Deus. Assuma consigo mesma o compromisso de abrir a tua morada para a entrada de nova Luz Superior. Se me disser que tem uma religião e que a segue frequentemente e ainda assim vive depressiva, perdoe-me novamente, mas está no lugar errado. Se você me disser, também, que sai de casa para ir ao teu templo de orações porque lá sim você é feliz, já não te peço mais desculpas, mas está cheinha de problemas. O teu templo religioso é um lugar para troca de energias e agradecimentos ao Nosso Criador, aliás, deve agradecê-Lo a todo instante e em qualquer lugar . Se encontra a felicidade somente naquele momento em que sai de casa para ir rezar, então mude-se pra lá, para aquele lugar feito de pedras e cimento. O teu templo deve ser todo o lugar onde você se encontra. O teu templo deve ser a tua morada chamada “Você”!
Refaça-se. Ainda dá tempo de sobreviver e sobressair do calvário em que insiste habitar. Precisa fazer uma viagem. Percorra o teu íntimo no intuito de procurar o que ‘apenas te falta’. Nesta procura árdua, certamente encontrará muita coisa que te sobra, ou melhor, lhes podem ser úteis, mas não as enxerga, não as põe em prática. Dentro de você tem muitas coisas que somente você pode ver. Vendo-as identifique-se para que elas a completem. Elas te foram dadas, porque não as usa? Permita-se uma faxina, se encontrar algo desnecessário dentro de você, jogue o fora hoje mesmo. Talvez seja esse ‘objeto-sentimento’ que lhe faz mal, e o peso que ele representa a chama para essa ‘morte’ que tanto grita para chamar a atenção dos teus próximos. Vamos! Comece. Ainda dá tempo de você reviver e, readquirindo a vida, deixe que o tempo cuide de sua passagem, porque do jeito que está, mulher, morta com os olhos abertos, se deitar na terra o seu corpo contaminará o solo. Morto, amiga, é aquele que deixou de existir dentro do coração das pessoas. Há muitos que já passaram, mas que ainda continuam vivos porque se fizeram exemplos, respeitando-se primeiro para, depois, respeitar o próximo. Eles ainda existem no coração das pessoas cujo amor foi recíproco. Mulher, questione-se: - Que respeito estou tendo por mim? Que amor estou tendo por mim? Primeiramente, você mulher, em qualquer das circunstâncias. Se não estiver bem, harmonizando o teu universo, como cuidará daqueles que necessitam do seu auxílio? Se já não tem mais reservas de energias, o que sair de você será sempre negativo, prejudicando aqueles que ainda ama. Vamos! Rasgue este véu que anuvia a sua visão porque todos temos problemas - isso é uma afirmativa. Alguns os resolvem - isso é uma explicativa; outros, não - isso é uma negativa. Algumas pessoas se resolvem - é uma positiva. Outras, não - é uma problemática. Algumas pessoas se fazem ‘problemas’ para que outras possam resolvê-las – SEM EXPLICAÇÕES
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