CLASSIFICAÇÕES EM CONCURSOS LITERÁRIOS

PREMIAÇÕES LITERÁRIAS

2007 - 1ª colocada no Concurso de poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia O FILME;

2010 - Menção Honrosa no Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto A CARTA;

2012 - 2ª classificada no Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto O BEIJO DA SERPENTE;

2012 - 7ª colocado no concurso de blogs promovido pela Cia dos Blogueiros - Araçatuba-SP;

2014 - tEXTO selecionado pela UBE para ser publicado no Jornal O Escritor- edição 136 - 08/2014- A FLOR DE BRONZE //; 2014 – Menção honrosa Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto LEITE QUENTE COM AÇÚCAR;

2015 – Menção honrosa no V Concurso Nacional de Contos cidade de Lins, com o conto MARCAS INDELÉVEIS;

2015 - PRIMEIRA CLASSIFICADA no 26º Concurso Nacional de Contos Paulo Leminski, Toledo-PR, com o conto SOB A TERRA SECA DOS TEUS OLHOS;

2015 - Recebeu voto de aplausos pela Câmara Municipal de Araçatuba;

2016 – 2ª classificada no Concurso Nacional de contos Cidade de Araçatuba com o conto A ANTAGONISTA DO SUJEITO INDETERMINADO;

2016 - classificada no X CLIPP - concurso literário de Presidente Prudente Ruth Campos, categoria poesia, com o poema AS TUAS MÃOS.

2016 - 3ª classificada na AFEMIL- Concurso Nacional de crônicas da Academia Feminina Mineira de Letras, com a crônica PLANETA MULHER;

2012 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura

2017 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura

2017 - 13ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de abril de microconto Escambau;

2017 - Classificada no 7º Concurso de microconto de humor de Piracicaba.

2017 - 24ª classificada no TOP 35, na 2ª semana de outubro de microconto Escambau;

2017 - 15ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de outubro de microconto Escambau;

2017 - 1ª classificada no concurso de Poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia PERMITA-SE;

2017 - 11ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de outubro de microconto Escambau;

2018 - 24ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de janeiro de microconto Escambau;

2018 - Menção honrosa na 4ª edição da Revista Inversos, maio/ com o tema Crianças da África - Poesia classificada BORBOLETAS AFRICANAS ;

2018 - 31ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;

2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;

2018 - 5ª classificada no TOP 7, na 1ª semana de junho de microconto Escambau;

2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 3ª semana - VII de junho de microconto Escambau;

2019 - Classificada para antologia de suspense -segundo semestre - da Editora Jogo de Palavras, com o texto OLHO PARA O GATO ;

2019 - Menção honrosa no 32º Concurso de Contos Cidade de Araçatuba-SP, com o conto REFLEXOS DO SILÊNCIO;

2020 - 29ª classificada no TOP 35, na 4ª semana - VIII de Prêmio Microconto Escambau;

2020 - Menção honrosa no 1º Concurso Internacional de Literatura Infantil da Revista Inversos, com o poema sobre bullying: SUPERE-SE;

2020 - Classificada no Concurso de Poesias Revista Tremembé, com o poema: QUANDO A SENHORA VELHICE VIER ME VISITAR;

2020 - 3ª Classificada no III Concurso de Contos de Lins-SP, com o conto DIÁLOGO ENTRE DUAS RAZÕES;

2020 - 2ª Classificada no Concurso de crônicas da Academia Mogicruzense de História Artes e Letras (AMHAL), com a crônica COZINHA DE MEMÓRIA

CLASSIFICAÇÕES EM CONCURSOS

  • 2021 - Selecionada para a 6ª edição da revista SerEsta - A VIDA E OBRA DE MANUEL BANDEIRA , com o texto INILUDÍVEL ;
  • 2021 Selecionada para a 7ª edição da revista SerEsta - A VIDA E A OBRA DE CECÍLIA MEIRELES com o texto MEU ROSTO, MINHA CARA;
  • 2021 - Classificada no 56º FEMUP - com a poesia PREPARO A POESIA;
  • 2021 - Classificada na 7ª ed. da Revista Ecos da Palavra, com o poema CUEIROS ;
  • 2021 - Classificada na 8ª ed. da Revista Ecos da palavra, cujo tema foi "O tempo e a saudade são na verdade um relógio". Poema classificado LIBERTE O TEMPO;
  • 2022 - Classificada no 1º Concurso Nacional de Marchinhas de Carnaval de Araçatuba, com as Marchinhas EU LEIO e PÉ DE PITOMBA;
  • 2022 - Menção honrosa na 8ª edição da Revista SerEsta, a vida e obra de Carlos Drummond de Andrade , com o texto DIABO DE SETE FACES;
  • 2022 - Classificada na 10ª ed. Revista Ecos da Palavra, tema mulher e mãe, com o texto PLANETA MULHER;
  • 2022 - Classificada na 20ª ed. Revista Inversos, tema: A situação do afrodescendente no Brasil, com o texto PARA PAGAR O QUE NÃO DEVO;
  • 2022 - Classificada na 12ª ed. Revista Ecos da Palavra, tema Café, com o poema O TORRADOR DE CAFÉ;
  • 2022 - selecionada para 1ª antologia de Prosa Poética, pela Editora Persona, com o texto A FLOR DE BRONZE;
  • 2022 - Selecionada para 13ª edição da Revista Ecos da Palavra, tema MAR, com o poema MAR EM BRAILLE;
  • 2022 - Classificada para 2ª edição da Revista Mar de Lá, com o tema Mar, com o poema MAR EM BRAILLE;
  • 2022 - Classificada para 3ª Ed. da Revista Mar de Lá com o microconto UM HOMEM BEM RESOLVIDO;
  • 2022- Classificada com menção honrosa no 34º Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto O CORTEJO DA MARIA ROSA;
  • 2022- Classificada pela Editora Persona com o conto policial QUEM É A LETRA L;
  • 2022 - Classificada no Concurso da E-33 Editora, Série Verso e Prosa, Vol.2 Tema Vozes da Esperança, com o poema POR ONDE ANDAS, ESPERANÇA? ;
  • 2023 - Classificada na 15ª edição da Revista Literária ECOS da Palavra, com o poema VENTO;
  • 2023 - Classificada para coletânea de poetas brasileiros pela Editora Persona, com o poema CUEIROS;
  • 2023- Selecionada na 23ª ed. da revista Literária Inversos com tema "Valores Femininos e a relevância do empoderamento e do respeito da mulher na sociedade contemporânea", com o poema ISSO É MULHER;
  • 2023 - Classificada no Concurso de Contos de Humor, Editora Persona, com o conto O PÃO QUE O QUINZIM AMASSOU;
  • 2023 - Classificada no Concurso de Poesias Metafísica do Eu, Editora Persona, com o poema QUERO OLHOS ;
  • 2023 - Selecionada pra a 11ª Edição da Revista SerEsta, A vida e obra de Paulo Leminsk, com o poema EL BIGODON DE CURITIBA ;
  • 2023 - Classificada no 1º concurso de poesia do Jornal Maria Quitéria- BA, com o tema " Mãe, um verso de amor", com o poema UM MINUTO DE SILÊNCIO À ESSAS MULHERES MÃES;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol. 4, tema Vozes da Solidão, editora E-33, com a crônica A MÃE;
  • 2023 - Selecionada para a 9ª ed. da Revista Mar de Lá, como poema O POETA E A AGULHA;
  • 2023 - Classificada no concurso de Prosa Poética , Editora Persona, com o texto QUERO DANÇAR UMA MÚSICA CONTIGO;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.5, tema Vozes do Sertão, editora E-33, com o poema IMAGEM DE OUTRORA;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.6, tema FÉ, Editora E-33, com o poema OUSADIA POÉTICA;
  • 2023 - CLASSIFICADA para a Antologia Embalos Literários, Editora Persona, com o conto SEM AVISAR;
  • 2023 - Classificada na 18ª edição da Revista Literária ECOS da Palavra, com o poema FLORES, com o poema O PODER DA ROSINHA;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.7, tema AMIZADE, Editora E-33, com o poema AMIZADE SINCERA;
  • 2023 - Classificada em 8ª posição no Prêmio Castro Alves, na 33ª ed. Concurso de Poesia com temática Espírita, com o poema SOLIDARIEDADE;
  • 2023 - Selecionada para Antologia literária - Série Verso e Prosa. Vol.8, Vozes da Liberdade, tema , Editora E-33, com o poema REVOADA;
  • 2023 - Classificada para a Antologia Desejos profundos - coletânea de textos eróticos , Editora Persona, com o poema AGASALHA-ME;
  • 2023 - Classificada para antologia Roteiros Adaptados 2023 - coletânea de textos baseados em filmes, Editora Persona, com o texto BARBIE, UMA BONECA UTILITÁRIA;
  • 2023 - PRIMEIRO LUGAR no Concurso , edital 003/2023 - Literatura - seleção de projetos inéditos, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de Araçatuba, com o livro infantojuvenil DENGOSO, O MOSQUITINHO ANTI-HERÓI;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea Cronistas Contemporâneo, pela Editora Persona, com o texto A CONSTRUÇÃO DE UMA PERSONAGEM;
  • 2024 - Classificada para 19ª edição da Revista Literária Ecos da Palavra, com o poema A PASSARINHA;
  • 2024 - Classificada para a 13ª edição da Revista Mar de Lá, com o poema O TORRADOR DE CAFÉ;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea "Um samba no pé, uma caneta na mão", tema carnaval, pela Editora Persona, com o poema DEIXA A VIDA TE LEVAR;
  • 2024 - Selecionada para compor a coletânea "Revisitando o Passado", promovido pelo Projeto Apparere, com a crônica COZINHA DE MEMÓRIA;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea de Poetas Brasileiros,2024, Editora Persona, com o poema IMAGEM DE OUTRORA;
  • 2024 - Selecionada para compor a Antologia JOGOS DO AMOR, promovida pela Revista Conexão Literária, com o tema O jogo do amor, poema classificado: TENHO MEDO;
  • 2024- Selecionada para 20ª ed. da Revista Literária Ecos da Palavra, com o tema INFÂNCIA, com o poema DEBAIXO DE UMA LARANJEIRA;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea SOB OSSOS E SERPENTES, da Tribus Editorial, com o conto, com 9.999 caracteres, O BEIJO DA SERPENTE,
  • 2024 - Selecionada para a 21ª Edição da Revista Literária Ecos da Palavra, com o poema REVOADAS;
  • 2024 - Selecionada para a Coletânea de poemas Intimistas Existencialistas, com o tema A Arte do Eu, promovido pela Editor Persona, com o poema GOTAS DA CHUVA ;
  • 2024 - Selecionada para compor a antologia NÓS , textos de autoria feminina pela SELO OFF FLIP, com a crônica MULHER, FONTE DA ÁGUA;
  • 2024 - Classificada na 27ª Edição do Concurso da Revista Literária Inversos, com o tema "Culinária Típica da Festa de São João", promovido pela Academia de Letras e Artes de Feira de Santana (ALAFS) e Academia Metropolitana de Letras e Artes, com o poema SEU ZEQUINHA NO SÃO JOÃO DO NORDESTE;
  • 2024 - Classificada no concurso Literário MEMÓRIAS DE AFETO, promovido pela Lítero Editorial, com o poema O TORRADOR DE CAFÉ;
  • 2024 - Selecionada para compor a 22ª edição da Revista Ecos da Palavra , temática Animais, com o texto ORAÇÃO DOS BICHINHOS ;
  • 2024 - Selecionada para compor a Coletânea de Microconto-2024, promovido pela Editora Persona, com o microconto ROSTO;
  • 2024 - Selecionada para compor a coletânea A POESIA SUBIU O MORRO, promovido pela Editora A Arte da Palavra, com o poema PERMITA-SE;
  • 2024 - Classificada para compor a Edição 23 da Revista Ecos da Palavra, com o poema QUANDO EU SENTIR;
  • 2024 - 2º classificada no 35º Concurso Nacional de Contos cidade de Araçatuba, com o conto IN VINO VERITAS;
  • 2024 - Classificada para compor a Coletânea Contistas Contemporâneos, 2024 - Editora Persona, com o conto NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ;

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Principais regiões vitivinícolas brasileiras - ENOLOGIA E ENOGASTRONOMIA (HARMONIZAÇÃO)

 

 

CENTRO UNIVERSITÁRIO TOLEDO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

 

 

 

 

 

ENOLOGIA E ENOGASTRONOMIA (HARMONIZAÇÃO)

Principais regiões vitivinícolas brasileiras

 

 

 

 

 

 Carlos Albieri Cardoso dos Santos - 60155

   Rita de Cássia Zuim Lavoyer -  58181

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Araçatuba

2021

 

 

 

 

 

 

 

 

1.             INTRODUÇÃO

                                                                                 In Vino Veritas 

 

            O vinho! Quem o criou? Como? Onde? Deve-se haver muitas histórias como respostas para cada uma dessas perguntas. Ao homem foi dado o dom de contar, recontar e reproduzir histórias, desde quando começou a balbuciar as primeiras palavras.  E desde quando se ouve falar sobre vinho, ouve-se também a lenda de Dionísio, filho do deus grego Zeus e da princesa Sêmele,  ou Baco na mitologia romana. Dionísio, ou Baco, segundo reza a lenda, trazia em si o conhecimento e o segredo do plantio e colheita das uvas, estendendo seu poder para a produção de vinhos. Por sua importância divinal entre os deuses do  Olimpo, grandes festas ou encenações teatrais aconteciam em sua homenagem onde os prazeres da vida e os efeitos do vinho eram temas recorrentes nas festividades dionisíacas.

            Considerando que a mitologia, o mundo dos deus e seus feitos estão registrados há mais de 5.000 a.C, a história do vinho remonta a diversos períodos da humanidade, iniciando-se lá no mundo antigo. Mas essa história foi muito bem explicada por Arnaldo Grizzo (2016), conforme segue.

 

7.000 a 5.000 A.C. As primeiras vinhas do mundo. As mais antigas vinhas cultivadas no mundo foram encontradas na Geórgia, na região do Cáucaso, e datam da Idade da Pedra. Cientistas acreditam que esses são os primeiros indícios de viticultura, ou seja, de um plantio organizado feito pelo homem. Acredita-se que os vinhos tenham surgido também nesse período, apesar de as primeiras prensas e outros equipamentos vitivinícolas terem sido encontrados na Armênia em 4.000 a.C.

1.800 A.C. Os primeiros escritos sobre vinho. Uma das obras literárias mais antigas da humanidade, o Gilgamesh (uma série de poemas e lendas sumérias compiladas por volta do século VII a.C.), tem um trecho, a tábua 10, que trata da fabricação do vinho. O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, conta que Noé se tornou lavrador e plantou um vinhedo. O Talmude, livro sagrado dos judeus, também fala sobre vinho.

750 A.C. A odisseia do vinho. Estima-se que o poeta grego mais famoso da antiguidade, Homero, viveu por volta do século VIII a.C. Suas narrativas épicas, tanto a história da Guerra de Troia, na Ilíada, quanto as aventuras de Ulisses, na Odisseia, trazem relatos de consumo e produção de vinho na época. Nas aventuras de Ulisses, por exemplo, é citado o vinho de Maro, doce e forte, o qual o herói usou para adormecer o ciclope Polifemo.

404 A.C. Estreia das Bacantes. Uma das peças de teatro mais famosas sobre o deus Baco, ou Dionísio, as Bacantes foi escrita pelo teatrólogo grego Eurípides e teve estreia póstuma (o autor morreu um ano antes). A obra trata da vingança de Dionísio ao ser rejeitado por sua família humana (ele é filho de Zeus com uma mulher). Também é a primeira obra que relaciona o deus diretamente ao vinho.

 

 

Com tantas informações sobre a história do vinho, fica fácil acreditar no ditado que diz que o vinho, quanto mais velho melhor, e gostar das  histórias que se contam sobre ele, pois quanto mais distantes do nosso tempo, mais interessantes se tornam. E entre todas essas égides em defesa dos relatos sobre o vinho, que os deuses as conservem cada vez mais interessantes, descobrimos, ainda por intermédio de Grizzo (2016), que no primeiro século do descobrimento do Brasil, exatamente em   1552, um português, nascido em Porto, chamado Brás Cubas, aventurou-se a ser o primeiro viticultor neste novo mundo, hoje Brasil. Plantou as cepas trazidas de Portugal nas encostas da serra do mar, hoje Cubatão. Parece que ali seu feio não deu muito certo. Foi então que ele tentou próximo à cidade de Taubaté, onde o seu empreendimento prosperou e o vinho brasileiro começou a aparecer, até dar uma louca na indústria vitinícula brasileira. 

Mas não parece que tenha sido por intermédio de Brás Cubas que esta Terra, outrora Ilha de Vera Cruz, tenha recebido as primeiras gotas do sangue divino das uvas.

Pois Pois! E Portugal tratando-se de um país ligado à vinicultura, cá chegando Cabral com suas caravelas, por ventura não haveria em todas elas barris do sangue sagrado produzido naquelas terras lusitanas?  Usavam a bebida nas caravelas para cozinhar e higienizar os alimentos. Se chegaram bons ou não, aí já é outra história, ora pois! 

Conforme Cabral (2019), - não o tal que dizem ter descoberto a Ilha de Vera Cruz - hoje chamado Brasil, mas autor do livro de referência “Presença do vinho no Brasil”, conta:

O primeiro vinho produzido no Brasil foi em torno de 1550, pois foi em 1554 que tem- -se notícia de um vinhedo produtivo onde hoje fica o Largo da Concórdia, no Brás. Este vinhedo foi plantado com as cepas que resistiram ao primeiro plantio, que não deu certo, em Cubatão. Ele foi ordenado pelo vitivinicultor nascido no Porto, Brás Cubas, o fundador de Santos. [...] No pé da Serra do Mar (hoje Cubatão) nada dava certo, então as cepas subiram para São Paulo e, no Planalto de Piratininga, em uma área que algumas vezes o rio Tamanduateí transbordava, plantou-se o primeiro vinhedo. Correspondências entre os jesuítas dão conta que os vinhos lá produzidos “davam mal e mal para as missas”, e acredita-se que na missa da Inauguração do Colégio de São Paulo, celebrada pelo Padre Manoel da Nóbrega, e ajudada por Anchieta, em 25 de janeiro de 1554, tenha sido utilizado vinho dessa procedência. Daí em diante as vinhas ganharam o Tatuapé tendo chegado até Mogi das Cruzes.

 

Ainda, segundo Grizzo (2016), exatamente no dia 5 de janeiro de 1785, a rainha Dona Maria I (A Louca), baixou um alvará proibindo toda a atividade manufatureira na colônia, impedindo o desenvolvimento da ainda jovem indústria vitivinícola daqui. Porém, em 1808, com a chegada da família real ao Brasil, a sanção imposta por Dona Maria I (A Louca) foi vetada pelo então D. João VI e todos os eventos sociais passaram a ser regados com o líquido dos deuses. 

 Em razão dessa astúcia, muitas outras histórias aconteceram nesta terra, desde aquela época.

 

2.                  OBJETIVO

O objetivo deste trabalho de pesquisa é discorrer sobre como as plantações de uvas e produções de vinhos se desenvolveram no Brasil; quais são as regiões no país que plantam uvas e suas espécies; um pouco da história de vinhos destes locais; quais tipos de vinhos produzem e os prêmios conquistados pela produção.

 

3.                  OS PRIMEIROS VINHOS PRODUZIDOS NO BRASIL

 

  As histórias sobre as vitivinícolas no Brasil são interessantes e   cheias de encantos. Cabral (2019), assim confere:

a produção de vinho para ser vendido com uma marca só tem início a partir de 1875 com a chegada dos imigrantes do Vêneto (Itália) na Serra Gaúcha. Vem dessa época as famílias antigas do Sul como os Salton, por exemplo. O pessoal que produzia vinhos foi vendendo seus produtos em cartolas (tonéis) de diversos tamanhos, saiam da Serra com carroções e iam até Porto dos Casais (Porto Alegre) vender seus produtos. Alguns iam até Sorocaba, importante centro de distribuição de carne do Sul para todo o Brasil. Quando muitas famílias já produziam seus vinhos, em 1910 o governo federal exigiu que todos abrissem uma empresa, pois era necessário arrecadar impostos. Assim, as vinícolas no Brasil só passaram a existir oficialmente a partir de 1910.

 

O Brasil, considerado o quinto maior produtor vitivinícola do Hemisfério Sul, produz vinhos desde o começo de sua colonização. Mas foi a chegada de imigrantes italianos, processo iniciado em 1875, que trouxe importância à atividade. (SILVANO, S/D)

            Após esse episódio, a produção de vinho no Brasil ganhou força e vinícolas especializadas espalharam-se por todas as regiões do país, produzindo vinhos premiados equiparando aos rótulos europeus, como na França e Itália.  (TIMEDEONIBUS, 2020)

Porém, quem pensa que a produção de vinho no Brasil se resume apenas ao sul do país está um pouco desatualizado. Há um ditado que diz que Brasil é terra que em se plantando tudo dá.  Mas, em se tratando de uva, melhor é entender onde acharam por bem cultivá-las, pois é uma fruta que exige investimento e pessoas capacitadas para o bem da espécie e da produção, pois há fatores que afetam seu desenvolvimento. Segundo o Sebrae (2013) “Esses fatores devem ser de amplo domínio do produtor, tais como a variedade plantada, espaçamento, clima, solo, incidência de pragas e doenças...”

 

3.1.  Regiões de plantio e produções no Brasil 

 

Os principais estados produtores de uvas de mesa e para vinhos são Rio Grande do Sul, com cerca de 80% da produção de uvas para vinho, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco (Região do médio São Francisco).

Pesquisas desenvolvidas pelos alunos das disciplinas do Departamento de Tecnologia de Alimentos, do ICTA - Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, da UFRGS, (s/d), apresentam consideráveis resultados que colaboram com item deste trabalho:

O Rio Grande do Sul concentra atualmente sua vitivinicultura na microrregião homogênea vinicultora de Caxias do Sul que engloba os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi, Flores da Cunha, Farroupilha, Caxias do Sul e alguns outros. São cultivadas cerca de 50 variedades, principalmente com a finalidade de produzir vinho, suco e destilado. A região fronteiriça do Rio Grande do Sul (Principalmente Pinheiro Machado, Bagé, Dom Pedrito, Santana do Livramento e Quaraí) Apresenta potencialidade para a exploração mais racional da viticultura, com condições climáticas favoráveis, bem como topografia que possibilita a mecanização. Esta zona, com tudo, encontra-se no patamar inicial de exploração industrial.

O Estado de Santa Catarina concentra 95% da produção vinícula na região do vale do Rio do Peixe. Cultiva principalmente videiras americanas, alem de algumas viníferas. Aproximadamente uma Quarta parte da produção se destina ao consumo in natura. Outra região que também produz vinhos, a partir de uvas americanas, é a de Uruçanga

A viticultura no Paraná é explorada em duas regiões bem distinta. Na região metropolitana de Curitiba são cultivadas videiras de qualidade inferior (americanas) e cuja produção se destina a vinificação e ao consumo in natura. A região norte do estado é caracterizada por uma viticultura baseada em cepas de uvas de mesa.

São Paulo concentra sua viticultura nos municípios de Jundiaí, Louveira, Vinhedo, São Roque, Itatiba, Jarinu, Cabreúva, Valinhos e Artibaia. A variedade mais difundida na região é a Niagára, principalmente a rosada, que representa cerca de 80% do total da produção. A maior parcela da produção é consumida como uva de mesa e o restante é destinado a produção de vinho comum, suco e destilado.

Em Minas Gerais, a viticultura localiza-se na região Sul do estado, principalmente nos municípios de Andradas e Caldas. As variedades plantadas são americanas e híbridas, produzindo vinhos comuns e destilados de baixa qualidade.

Em Pernambuco, o vale do São Francisco caracteriza-se por ser climaticamente distinto das outras áreas tradicionalmente vinícolas. A baixa pluviosidade existente e temperatura alta e constante permite que, com irrigação e tratos culturais bem conduzidos, se obtenham duas safras anuais. Apresenta-se, portanto, com potencialidades para suprir o mercado interno de uva de mesa e passa, e quem sabe também de vinhos. (grifos nossos)

Estado

Área plantada(ha)

Produção(ton.)

%

Destino

Rio Grande do Sul

38.479

415.585

62.8

Vinho, suco, mesa e derivados

São Paulo

10.581

146.360

22.1

Mesa e Vinho

Santa Catarina

5.255

75.383

11.4

Vinho, Suco e mesa

Paraná

2.037

16.288

2.5

Mesa e Vinho

Minas Gerais

523

3.378

0.4

Mesa e Vinho

Pernambuco

462

4.590

0.7

Mesa, Vinho e Passa

Outros

170

821

0.1

Mesa e passa

Total

57.507

661.405

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Fig.1.  http://www.ufrgs.br/afeira/materias-primas/frutas/uvas-rosadas/regioes-de-plantio-producao

 

3.2   Um pouco da história da produção do vinho nas regiões produtoras de uvas no Brasil


                Novidades notáveis sobre as produções dos vinhos no Brasil estão sendo publicadas em várias revistas, sites entre outros em consequência das inúmeras pesquisas que estão sendo desenvolvidas sobre o plantio de uvas e vinhos no Brasil.  Se o tema instiga investigações, é porque rende assunto e auxilia nos investimentos e melhoras do produto. Para trazer informações que corroboram com este item do trabalho, buscou-se na revista ADEGA, artigo escrito por Borges (2006), alguns fatos consideráveis sobre a geografia e algumas vinícolas de cada região.

 

O planalto catarinense - A aclimatação de variedades finas em São Joaquim e Bom Retiro, em Santa Catarina, na altitude de 1200 metros, e a implantação de vinícolas no local, fizeram do planalto de São Joaquim a mais nova área vinícola do Brasil. Baixas temperaturas invernais, amplitude térmica de 15 graus e solos pedregosos isentos de matéria orgânica, criaram uma expectativa favorável em torno da qualidade das uvas da região. A altitude elevada e o frio propiciarão a colheita das tintas em março, diferentemente da Serra Gaúcha que colhe em fevereiro, oferecendo uvas mais estruturadas e vinhos dotados de mais corpo e longevidade. A instalação local de maior porte - a Vinícola Villa Francione - está situada na estrada de São Joaquim para Lages e é administrada pelos herdeiros do empresário Dilor de Freitas, quem iniciou o empreendimento. O primeiro vinho da Francione, um branco da Chardonnay, foi apresentado em 2005. O seu primeiro Cabernet Sauvignon, que se apresenta mais alcoólico para os níveis brasileiros, estará no mercado entre 2006 e 2007.

O Vale do São Francisco - Em torno do eixo Petrolina - Juazeiro o vale do Rio São Francisco apresenta terrenos planos, na altitude de 400 metros, com paisagem típica da caatinga. Localizado fora da faixa apropriada para o cultivo de uvas viníferas, o semi-árido apresenta baixa pluviosidade (menos de 500 mm) e forte insolação. O cultivo tornou-se possível graças à irrigação controlada com a água do rio. Seus solos areno-argilosos permeáveis têm se mostrado adequados para a aclimatação de videiras como Moscatel, Cabernet Sauvignon e Syrah. Na localidade de Santa Maria da Boa Vista, no lado pernambucano, a empresa Vinibrasil elabora vinhos tintos, roses, brancos e espumantes da linha Rio Sol. No município de Casa Nova, no lado baiano, as empresas Miolo e Lovara produzem brancos secos, brancos doces, tintos e espumantes da marca Terranova. Sem deixar de lado a marca Boticelli, pioneira de Santa Maria, onde também estão aclimatadas a Tannat, a Petit Syrah e a Ruby Cabernet. Como se vê, a geografia brasileira de vinhos finos ampliou- se e demonstra vitalidade.

 

A ABE (s/d), traz relato interessante sobre a chegada da uva no Rio Grande do Sul:

 

No Rio Grande do Sul a videira chegou em 1626, trazida pelo jesuíta Roque Gonzáles que plantou videiras européias em São Nicolau, nos Sete Povos das Missões. Embora houvesse necessidade da produção de vinho para utilização na missa, a dificuldade de adaptação de variedades viníferas em nossas terras impediu a disseminação da vitivinicultura no Brasil. Em 1742, assinala-se o renascimento da vitivinicultura rio-grandense com a chegada de sessenta casais açorianos e madeirenses radicados em rio grande e porto alegre.

No ano de 1813, D. João VI reconhece oficialmente a primazia de Manoel de Macedo Brum da Silveira no plantio de videiras e produção de vinho no Rio Grande.  Por volta de 1840, a introdução da variedade americana Isabel, por Thomas Master, na ilha dos Marinheiros, foi sucedida de grande sucesso. Sua resistência e rusticidade fizeram que ela se implantasse preferencialmente na região em detrimento das cepas viníferas, mais frágeis. A uva Isabel foi-se disseminando nas áreas de colonização alemã, como São Leopoldo

A partir de 1875 desponta o grande surto do crescimento da vitivinicultura gaúcha, graças á chegada da colonização italiana, pois os italianos traziam na bagagem além das cepas de uva européias da região de Vêneto, o hábito do consumo do vinho como um alimento, e o ainda chamado espírito vitivinícola. As cepas com o passar do tempo começaram a morrer por causa de doenças fúngicas, mas a força italiana e a vontade de manter sua tradição permitiram aos imigrantes que encontrasse uma cultivar que se adaptasse a região. A variedade de origem americana chamada de Isabel (vitis labrusca) foi encontrada na região no vale do rio dos Sinos, onde os imigrantes levaram para a encosta Superior do Nordeste, sendo que essa cultivar se adaptou muito bem aquelas condições, e permitiu a continuidade da produção de uvas e vinho.

 

Mas a história não para aí. Como a Serra Gaúcha foi se estabelecendo como o grande centro de cultivo de uvas viníferas e produção de vinho no Brasil, em 1912, em ação de interesse, tanto do governo como dos vinicultores, fundaram a Federação das Cooperativas do Rio Grande do Sul, sob a tutela de um advogado expert no assunto, vindo diretamente da Itália, e que já havia implantado o sistema com sucesso em seu país e no Paraguai. A medida facilitou a taxação dos impostos, vantagem para os produtores conseguirem preços mais justos do produto final. (VALDUGA, 2017)

 

Seguindo com informações da ABE (s/d) sobre a produção no Rio Grande do Sul.

 

Há algumas décadas a preocupação com a melhoria de qualidade e as melhorias das técnicas agronômicas fizeram com que, novamente, se iniciasse o plantio de variedades viníferas. A partir de 1970, vinícolas multinacionais, como a Moet & Chandon, a Martini & Rossi e a Heublein estabeleceram-se na Serra Gaúcha trazendo equipamentos de alta tecnologia e técnicas viticulturais modernas. Essas empresas implementaram, também, junto aos calouros da Serra, um programa de estímulo à modificação do sistema de plantio, passando da latada à espaldeira. Estimularam, igualmente, a produção de cepas viníferas. Essas medidas tiveram como conseqüência um grande salto qualitativo no vinho brasileiro que hoje, a despeito das dificuldades de solo e clima, ostenta padrão internacional de qualidade.

 

Valduga (2017) explica que houve um cuidado com a mudança e seleção das uvas; “passaram a ser prioritariamente vitiviníferas, o que significa que começamos a plantar espécies dedicadas exclusivamente à produção de vinho (como Merlot, Cabernet, Chardonnay, etc.)”

 

3.3. Vinhos da Sub-região da Serra do Sudeste, segundo o site Academia do Vinho:

 

A Serra do Sudeste fica próxima ao extremo sul do Rio Grande do Sul, entre as cidades de Pinheiro Machado e Encruzilhada do Sul.

Caracterizada pela conformação serrana ondulada e altitudes medianas, essa região tem temperaturas médias mais baixas e menor pluviosidade que a Serra Gaúcha, criando boas condições para uma vinicultura de qualidade.

Principais Variedades de Uvas Tintas Barbera, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Periquita, Teroldego, Marselán, Pinot Noir, Ancelota, Malbec, Touriga Nacional, Gamay, Arinarnoa, Alicante Bouschet

Principais Variedades de Uvas Brancas Chardonnay, Gewürztraminer, Malvasia de Cândia, Sauvignon Blanc, Riesling

 

3.4 O vinho na região Sudeste do Brasil

 

O vinhedos de Minas Gerais provaram que a região é capaz de produzir vinho tinto de qualidade. São Paulo e Rio de Janeiro seguiram o mesmo rumo.                                                     Tentando fugir dos efeitos climáticos, os produtores de vinhedos desta região vêm se destacando com a produção de vinhos brancos e tintos. Minas Gerais foi a pioneira, com rótulos como Primeira Estrada e Maria Maria, seguido por São Paulo, onde a Guaspari é a principal representante desta tendência, e por Rio de Janeiro, com a vinícola Fluminense. E novos bons exemplos chegam a cada safra. (BARELLI, 2019)

        Barelli, 2019, explica que o sucesso desses vinhos está no “truque” do cultivo:A partir da irrigação, a videira é, digamos, “enganada” e produz frutos quando o clima lhe é mais favorável.”  Barelli ainda anuncia, sobre vinículas  da região sudeste, que “a Guaspari foi a primeira vinícola brasileira a conquistar uma medalha de ouro no Decanter World Wine Awards, em 2016, um dos concursos mais conceituados da atualidade.” E dá detalhaes sobre a estrela da vinícula:

 

A estrela da vinícola é o seu Vista do Chá, um syrah cultivado em um pequeno vinhedo de três hectares e que teve a safra de 2016 lançada nesta semana. Tanto a safra de 2012 como a de 2014 ganharam medalha de ouro no concurso da Decanter, o que chamou a atenção para a vinícola.

Em todos os projetos, a syrah vem despontando como a melhor variedade para a dupla poda. Com vigor elevado, ela resiste as duas podas anuais e matura lentamente, tanto de seu fruto, como a madurez fenólica da casca, o que resulta em tintos mais estruturados e equilibrados. Nas brancas, a maior aposta é na viognier, que, assim como a syrah é originária da região do Rhône.

Mas há outras variedades cultivadas nestes vinhedos. “Em 20 hectares, temos syrah, cabernet sauvignon, sauvignon blanc e chardonnay”, afirma Eduardo Junqueira Nogueira Júnior, da quinta geração de cafeicultores do sul de Minas Gerais e que lançou o Vinho Maria Maria. Em 2009, ele plantou as primeiras mudas na fazenda Capetinga e o nome do projeto vem da amizade do proprietário com o cantor Milton Nascimento. (grifos nossos)

 

Percebe-se que com o dinamismo dos produtores de videiras da região sudeste terão vinhos produzido nesta região terão vida longa, tão longa quanto a própria história do vinho. 

 

3.5 Vinhos brasileiros premiados internacionalmente

 

A lista de vinhos brasileiros premiados dentro e fora do país é bem extensa.  Nesta pequena relação constam os melhores destacados nos últimos anos.

                Segundo Campos (2017), sagraram-se vencedores no prêmio Decanter World Wine Awards 2017, os vinhos: 

- Maria Maria Bel Sauvignon Blanc 2015, vencedor da categoria bronze, é de Três Pontas (MG) ;

          - Os vinhos Vista do Chá, Vista da Serra, Vale da Pedra, Vista do Bosque – todos da vinícola Guaspari – são produzidos em Espírito Santo do Pinhal (SP);

     E os brasileiros não param de mostrar suas qualidades lá fora. Em 2020, 17ª edição do concurso, organizada pela revista inglesa Decanter,  avaliaram-se 16.518 rótulos.  Entre os premiados estão 12 rótulos produzidos em municípios do Sul de Minas e de São Paulo.  Conforme Agência Minas.

 

 

Figura2: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/vinhos-com-tecnologia-epamig-voltam-                                    a-ganhar-premio-internacional

 

 Prova de que os vinhos brasileiros têm competência para caminharem juntos, ou irem além, de outros vinhos mundialmente conceituados.

 Conclusão

 Já houve quem disse que no território brasileiro em se plantando tudo dá e discordar desta verdade é o mesmo que negar a competência dos vinhos premiados dentro e fora do país, este sangue sagrado das uvas que se consagra cada vez mais como sendo de qualidade e com competência para se estabelecer no mundo dos vinhos.  In vino veritas! 

Se houve barreiras e preconceitos com relação aos vinhos nacionais, já é tempo de se rever os conceitos sobre os produtos brasileiros elaborado com os sangues sagrados das uvas. 

Pesquisas referente ao tema há aos montes, isso demonstra o interesse dos pesquisadores sobre o tema. Logo é assunto que deva gerar benefícios socioeconômicos ao país. 

Percebe-se que há, além do interesse na produção de uvas, amor pelo cultivo da fruta e pelo preparo do vinho. As classificações que os vinhos brasileiros vêm conquistando mundo afora dá mostra do potencial das viniculturas nacionais.  

E o Brasil mostra-se um ótimo vinicultor. Faça-se a ele um brinde com um vinho de sua lavra. Tim tim!

 

 

Referência

 

ABE - Associação Brasileiro de Enologia. A História do Vinho no Brasil. Disponível em: https://www.enologia.org.br/curiosidade/a-historia-do-vinho-no-brasil.(s/d) . Acesso em 01 de jun. 2021.

 BARELLI, Suzana. Por que os vinhos do Sudeste brasileiro ainda vão te surpreender. 2019. Disponível em: https://neofeed.com.br/blog/home/por-que-os-vinhos-do-sudeste-brasileiro-ainda-vao-te-surpreender/ . Acesso em 01 de jun. 2021.

BORGES, Euclides Penedo.  A nova geografia do vinho no Brasil. Revista

ADEGA 10. Agosto/2006. Disponível em: https://revistaadega.uol.com.br/artigo/a-nova-geografia-do-vinho-no-brasil_6120.html. Acesso em 01 de maio de 2021.

 CABRAL, Carlos.  Qual foi o primeiro vinho a ser produzido no Brasil? Revista ADEGA. Disponível em: https://revistaadega.uol.com.br/artigo/qual-historia-do-primeiro-vinho-ser-produzido-no-brasil_11369.html Da redação. Publicado em 28 de Out. de 2019 às 19:30.  Acesso em 12 de abr. de 2021.

 CAMPOS, Roger. DE TRÊS PONTAS: Vinho mineiro ganha prêmio de melhor do mundo na Inglaterra. 2017. Disponível em: https://conexaotrespontas.com.br/novosite/de-tres-pontas-vinho-mineiro-ganha-premio-de-melhor-do-mundo-na-inglaterra/ . Acesso em 01 de jun. 2021.

GRIZZO, Arnaldo.   Os primeiros passos A história do vinho Fatos e personalidades que marcaram a trajetória da bebida desde a antiguidade até os nossos dias. Revista ADEGA de 20 de junho de 2016.  Disponível em  . Acesso em 09 de abr. de 2021.https://revistaadega.uol.com.br/artigo/historia-do-vinho-e-o-vinho-na-historia_9693.html. Acesso em 09 de abr. de 2021.

ICTA - Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Regiões de Plantio/Produção. s/d. Disponível em: http://www.ufrgs.br/afeira/materias-primas/frutas/uvas-rosadas/regioes-de-plantio-producao. Acesso em 01 de maio de 2021.

SEBRAE. O cultivo e o mercado da uva. Disponível em https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-cultivo-e-o-mercado-da-uva,ae8da5d3902e2410VgnVCM100000b272010aRCRD. Acesso em 01 de jun. 2021.

SILVANO, Carlos. História do vinho no Brasil e sua evolução até os dias de hoje. Enovírtua -Departamento de Redação, Estudos e Pesquisas. Disponível em: https://www.enovirtua.com/enocultura/historia-do-vinho-no-brasil-e-sua-evolucao-ate-os-dias-de-hoje/ . Acesso em 01 de jun. 2021.

 TIMEDEONIBUS. Conheça as regiões produtoras de vinho do Brasil. 2020. Disponível em: https://euviajo.deonibus.com/regioes-produtoras-de-vinho-brasil/. Acesso em 27 de maio de 2021.

VALDUGA, Luisa. A história do vinho no Brasil: conheça a trajetória da bebida em território nacional. 2017. Disponível em: https://br.search.yahoo.com/search?fr=mcafee&type=E211BR1494G0&p=hist%C3%B3ria+da+produ%C3%A7%C3%A3o+do+vinho+no+sudeste+do+brasil. Acesso em 01. De jun. 2021.

Sites

https://academiadovinho.com.br/__mod_regiao.php?reg_num=SERRASUDESTE. Acesso em 01 de jun. 2021.

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https://revistaadega.uol.com.br/artigo/a-nova-geografia-do-vinho-no-brasil_6120.html

https://academiadovinho.com.br/__mod_regiao.php?reg_num=br

 

 

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