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imagem retirada da internet |
Bola aquática é um brinquedo dentro da qual a criança entra e fica girando na água. Hermeticamente fechada, ela não permite que entre ou saia qualquer coisa dela até que seja aberta.
Por que o texto?
Certo ano, na exposição, aqui em Araçatuba, minha filha brincou nessa bola. A bola estava murcha, a pessoa encarregada pelo brinquedo a encheu, a criança entrou e ficou lá dentro alguns minutos. Fui observando aquilo e me enojando. A bola fica branca por causa da respiração da criança – bafo mesmo-.
Aí a criança sai, eles esvaziam a bola e enchem novamente para outra criança entrar, e a fila de espera de crianças para brincar estava grande.
Vão enchendo e esvaziando o brinquedo um número razoável de vezes... então perguntei ao rapaz encarregado de pôr e tirar as crianças de dentro da bola – lá na exposição- se ele tinha noção dos problemas de saúde que aquele brinquedo pode causar às crianças, porque muitas entram, mas eu não vi ninguém higienizando a bola pelo lado de dentro.
Nenhuma vez eu vi o funcionário pegar um pano com um produto de limpeza e passar dentro da bola antes de enchê-la.
Ele se justificou informando que o ar é trocado cada vez que uma criança sai e a outra entra.
Engraçado que a questão só foi despertada em mim quando vi minha criança dentro do brinquedo.
Então me perguntei: _ “ se o ar é substituído, os vírus que a criança libera ali dentro sai junto com o ar ou fica impregnado na parede interna daquele brinquedo?” NÃO!
Daí um criança gripada entra lá e pronto, outra entra e respira os vírus, as bactérias de outras e vão trocando seus agentes...
Quero colher informações a respeito disso, se alguém souber de um otorrino, endócrino, infectologista, agência sanitária, secretaria da saúde, vereadores de Araçatuba ou sei lá quem mais que me possam informar ficarei agradecida. Obs: trabalho em andamento por meio de vereadora de Araçatuba, mas até que cheguem resultados vamos nos prevenir.
A minha pergunta e o objetivo dela não é, em hipótese alguma, para prejudicar os proprietários ou empresas que alugam esse brinquedo.
Pergunto porque minha filha, vendo o brinquedo, quer(queria) entrar , mas eu não a deixo de forma nenhuma, nunca mais! E ela volta chorando para casa dizendo que a amiguinha foi, outro amiguinho foi também... aí que eu não deixo porque eu sei que a amiguinha está gripada, o amiguinho tanto quanto minha filha são alérgicos e sofrem com alguns problemas respiratórios... então??
Daria uma matéria investigativa em benefício da saúde das crianças?? porque se médicos me disserem que nesse brinquedo não corre-se risco de as crianças serem contaminadas , passarei a olhá-lo com outros olhos, menos maternos, menos neuróticos.
COM essas bactérias super potentes que estão aparecendo agora, este seria assunto pra ficar apenas no meu blog, na página do meu facebook?
Obrigada antecipado às pessoas que possam vir aqui me tirar as dúvidas a respeito desse brinquedo, que parece inofensivo, mas pode ser, ou não, tanto quanto uma montanha-russa, perigoso.
Rita Lavoyer
7 comentários:
Lancei esta questão na página do doutor Dráuzio Varella, no facebook. Espero que ele me ajude.
Caramba, Rita. De inocente a brincadeira não tem nada... Sucesso nas investigações!
Aposto como o Dr.Varela vai dizer que não é um brinquedo seguro. Tirar o ar não é o suficiente. Teria de haver uma assepsia nas paredes internas da bola. Tudo o que emanou da criança, não sai com o ar. Fica impregnado nas paredes internas da bola.
Uma criança mais sensivel, com o seu limiar de resistência mais baixo, pode se prejudicar usando-a
José Hamilton, conhece aquela expressão: "Só Jesus na causa"? Pois bem, por ele não poder comparecer imediatamente, mandou-me em seu nome o vereador doutor Arlindo Araújo que já está investigando sobre o assunto, Ele e a assessoria dele 3 vezes já entraram em contato comigo , passando-me posições sobre as suas buscas também. As respostas que lhe passaram nos departamentos de saúde onde eu já tinha me dirigido são as mesmas que passaram pra mim, ou seja" não sabem responder". Concluo com isso que isso não era assunto questionado e nem o sistema de saúde havia se preocupado com isso. Fui muito bem recebida por todos os funcionários dos departamentos de saúde daqui, e espantados ficaram com a minha pergunta. Isso significa que tanto eles, como eu e todos os pais que deixamos as crianças brincarem nessa bola somos inocentes. Será que a empresa que alug esses brinquedos ainda não pensou sobre isso, ou minha questão lançada irá alertá-los e higienizar todas as bolas para quando a vigilância sanitária chegar encontrar o brinquedo limpo? de qualquer forma, estou acreditando na ajuda do vereador. se já entrou em contato 3 vezes, haverá de entrar outras e depois das conclusões que ele tirar disso tomar as providências necessárias para eu nossas crianças estejam protegidas de qualquer doença que possa ser transmitida por esse brinquedo.
Resposta transmitida pela assessoria do doutor Arlindo Araújo - vereador de Araçatuba.
"Bom dia, Rita. Nós, da assessoria do vereador Arlindo Araujo, conversamos com o dr. Daniel Martins Ferreira Junior, médico infectologista do Ambulatório DST/AIDS em Araçatuba sobre a questão que você nos encaminhou. Na opinião dele, a bola aquática não apresenta problemas de transmissão de doenças graves, uma vez que o risco de contaminação que a criança corre ao utilizar o brinquedo é o mesmo que o adulto está exposto ao fazer uso dos capacetes de mototaxi, ou seja, mínimo. Segundo ele, com a vacinação em massa contra vários tipos de gripe, o que o ocorre hoje são gripes alérgicas, e não virais mais. Mesmo assim, o risco é o mesmo de estar em um ambiente onde há concentração de pessoas. A tuberculose, também transmissível por uma bactéria, está praticamente erradicada e as DSTs não são transmitidas dessa forma. Sendo assim, ele não vê a necessidade de se elaborar uma lei proibindo o brinquedo na cidade. Esperamos tê-la ajudado. Um abraço."
Obrigada eu, toda equipe do vereador, pela atenção dispensada à minha questão.
Boa tarde, Rita! O assunto em pauta merece resposta convincente. Não pode haver dúvidas, em hipótese alguma, sobre a segurança dos brinquedos disponíveis às nossas crianças. Fiquei curiso para saber o que o Dr. Varela irá responder.
Acho que a ganância das vendas imediatas está fazendo com que o principal quesito, que é a segurança, fique em segundo plano.
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