https://youtu.be/MMeHgjJn6-4?si=2eY_f8o-rL2PnnPU
https://youtu.be/MMeHgjJn6-4?si=2eY_f8o-rL2PnnPU
Contos, minicontos, crônicas, poesias, nonsenses e outros assuntos que agradam e perturbam na mesma proporção, sempre ao meu estilo.
PREMIAÇÕES LITERÁRIAS
2007 - 1ª colocada no Concurso de poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia O FILME;
2010 - Menção Honrosa no Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto A CARTA;
2012 - 2ª classificada no Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto O BEIJO DA SERPENTE;
2012 - 7ª colocado no concurso de blogs promovido pela Cia dos Blogueiros - Araçatuba-SP;
2014 - tEXTO selecionado pela UBE para ser publicado no Jornal O Escritor- edição 136 - 08/2014- A FLOR DE BRONZE //; 2014 – Menção honrosa Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o conto LEITE QUENTE COM AÇÚCAR;
2015 – Menção honrosa no V Concurso Nacional de Contos cidade de Lins, com o conto MARCAS INDELÉVEIS;
2015 - PRIMEIRA CLASSIFICADA no 26º Concurso Nacional de Contos Paulo Leminski, Toledo-PR, com o conto SOB A TERRA SECA DOS TEUS OLHOS;
2015 - Recebeu voto de aplausos pela Câmara Municipal de Araçatuba;
2016 – 2ª classificada no Concurso Nacional de contos Cidade de Araçatuba com o conto A ANTAGONISTA DO SUJEITO INDETERMINADO;
2016 - classificada no X CLIPP - concurso literário de Presidente Prudente Ruth Campos, categoria poesia, com o poema AS TUAS MÃOS.
2016 - 3ª classificada na AFEMIL- Concurso Nacional de crônicas da Academia Feminina Mineira de Letras, com a crônica PLANETA MULHER;
2012 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura
2017 - Recebeu o troféu Odete Costa na categoria Literatura
2017 - 13ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de abril de microconto Escambau;
2017 - Classificada no 7º Concurso de microconto de humor de Piracicaba.
2017 - 24ª classificada no TOP 35, na 2ª semana de outubro de microconto Escambau;
2017 - 15ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de outubro de microconto Escambau;
2017 - 1ª classificada no concurso de Poesia "Osmair Zanardi", promovido pela Academia Araçatubense de Letras, com a poesia PERMITA-SE;
2017 - 11ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de outubro de microconto Escambau;
2018 - 24ª classificada no TOP 35, na 3ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - Menção honrosa na 4ª edição da Revista Inversos, maio/ com o tema Crianças da África - Poesia classificada BORBOLETAS AFRICANAS ;
2018 - 31ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 4ª semana de janeiro de microconto Escambau;
2018 - 5ª classificada no TOP 7, na 1ª semana de junho de microconto Escambau;
2018 - 32ª classificada no TOP 35, na 3ª semana - VII de junho de microconto Escambau;
2019 - Classificada para antologia de suspense -segundo semestre - da Editora Jogo de Palavras, com o texto OLHO PARA O GATO ;
2019 - Menção honrosa no 32º Concurso de Contos Cidade de Araçatuba-SP, com o conto REFLEXOS DO SILÊNCIO;
2020 - 29ª classificada no TOP 35, na 4ª semana - VIII de Prêmio Microconto Escambau;
2020 - Menção honrosa no 1º Concurso Internacional de Literatura Infantil da Revista Inversos, com o poema sobre bullying: SUPERE-SE;
2020 - Classificada no Concurso de Poesias Revista Tremembé, com o poema: QUANDO A SENHORA VELHICE VIER ME VISITAR;
2020 - 3ª Classificada no III Concurso de Contos de Lins-SP, com o conto DIÁLOGO ENTRE DUAS RAZÕES;
2020 - 2ª Classificada no Concurso de crônicas da Academia Mogicruzense de História Artes e Letras (AMHAL), com a crônica COZINHA DE MEMÓRIA
Resultado. Meu microconto foi classificado no Concurso de Microconto promovido pela Editora Persona-2024. - é o meu 81º -
Texto classificado para compor a 22ª edição da Revista Ecos da Palavra, 2024, com o tema Animais.
ORAÇÃO DOS BICHINHOS - Rita de Cássia Zuim Lavoyer
Senhor, queremos que a humanidade
entenda que os bichinhos da água são essenciais a ela; que os bichinhos da
terra são importantes para o Planeta
Terra todinho.
Senhor, queremos que a sociedade
entenda que muitos bichinhos insetos são ajudantes da lavoura. Muitos desses
bichinhos comem outros bichinhos que comem a plantação antes de ela produzir
alimentos de qualidade. Parece que quanto mais a humanidade estuda, menos sabe
que fazemos parte da biodiversidade.
Entendemos da cadeia alimentar, mas
se o homem desprezar nosso saber, ele plantará muito, mas bem pouco haverá de
colher, não experimentará alimentos bons. Chorará de tédio! Comerá enlatados e
passará a tomar remédio!
Senhor, ajude o indivíduo a entender
que os bichinhos fazem parte da biosfera, sejam eles mansos, sejam eles feras. Senhor,
queremos que o sujeito entenda que os bichinhos que voam são indispensáveis ao
vento, ao tempo, à terra e ao mar. Eles enfeitam a natureza e quanto mais belos
são, mais são tratados com frieza! Deixam de ser criação para serem objetos de
venda, de ganância. Diminua, Senhor, entre o camarada e os bichinhos, essa
imensa distância.
Será que é tão difícil o racional
pensar com a inteligência que o Senhor lhe deu, que sem os bichinhos fica bem
sem graça viver na Terra? Ah, Senhor!
Acho que já é tempo de nós, bichinhos, começarmos a orar para o animal
pensante, porque ele anda maltratando demais as Suas espécies. O Senhor deu
inteligência a ele, mas são os bichinhos que a merecem.
Senhor, o cara tem dois pés. No
nosso reino há os que têm duas, quatro patas e há os bichinhos que não têm
nenhuma. Por favor, Senhor, ajude a bicharada antes que ela arrume as malas e
suma. Iremos, todos os bichinhos, para outro Planeta: o da Sabedoria.
Se todos os bichinhos O
convidássemos para morar conosco, o Senhor iria? Quando isso acontecer, o
Senhor nos promete que impedirá que as espaçonaves pousem lá? Porque se isso
acontecer, meu Senhor, eu juro, paro de rezar! Vou embora! Não sei para onde,
mas vou embora! Convido todos os animais que são maltratados, faremos motim! Aí
sim! Vai ver de vez o fim da fauna e da flora. E se este Planeta se acabar pode
pôr, Senhor, pode pôr a culpa em mim!
Poema Classificado pela 3º vez em concursos literários nacional
Concurso Memórias de Afeto promovido pela Lítero Editorial .
O torrador de café
Os alimentos que me eram servidos na infância registram minha
história, meu
tempo, meu lugar, minha família, meus grupos,
meu credo: minha
procedência, enredo da minha existência.
Estimularam meus
sentidos e, por eles saciada, embora de pouca idade,
já conhecia meus
sentimentos, reconhecia minhas necessidades.
Os pratos, por
minhas percepções reverenciados, trouxeram-me viva
até aqui, prenhe
de saudade dos temperos da minha mãe: Mulher
que fez da concha
das mãos, algumas vezes, meu prato e meu talher.
Mas as misturas de
sensações, as sinestésicas, essas que me fazem
parir delícias
manhãs após manhãs, quem produz são as lembranças
do torrador de
café que minha avó ajustava sobre um fogão de barro
feito por ela no
fundo do nosso terreiro.
Ela chamuscava um
galho e outro e, com o encanto dos seus assopros,
sua engenharia
transformava-se em fogareiro.
Ela me permitia
girar aquele aparelho! Verdadeiro instrumento
de apreender
sentidos. Eu o girava e, o contínuo movimento de rotação
somava-se ao meu presente, colocando no eixo meu futuro e meu
passado.
Extasiava-me
ouvindo o bailado dos grãos do café
sapateando nas
paredes daquele salão quentinho.
Todas as manhãs
aquele mormaço me beija a face, aquela fumaça
me aquece a alma,
aquele cheiro me revolve o útero e eu gozo,
nutrindo meus
olhos, vendo aquele fluido de prazer atravessar o coador.
Um voyeurismo que
me enche a boca d’agua. E eu o tomo.
Passado na hora.
Presente dos deuses para o tempo que se segue.